Análise dos custos das operadoras de planos de saúde classificadas como autogestão em comparação à cooperativa e à medicina de grupo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Galdino, Guilherme Betim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17157/tde-11042022-115418/
Resumo: Introdução: diversas empresas criam suas próprias operadoras de assistência à saúde para atender as pessoas vinculadas, através de gestão conjunta com a área de Recursos Humanos. Essas empresas são denominadas autogestões. Devido à sua limitação de base de beneficiários, possíveis conflitos de interesses e perfil de ampliação da assistência para dependentes, o custo médio por beneficiário pode ser maior do que outros tipos de operadoras no mercado. Objetivo: avaliar a diferença entre o custo médio por beneficiário das operadoras classificadas como autogestões em relação a cooperativas médicas e medicinas de grupo. Metodologia: trata-se de um estudo observacional, analítico, comparativo, transversal, onde foram analisadas as bases de dados disponibilizadas pela ANS, acessíveis em seu website. Foram calculados os indicadores de custo por beneficiário em 2019 para operadoras caracterizadas como autogestão e comparados com os mesmos indicadores das medicinas de grupo e das cooperativas. Também foram analisados os fatores associados ao custo da operação nas três modalidades. Resultados: a mediana do custo médio por beneficiário das autogestões ficou em R$544,97 (445,65; 629,00), em comparação com R$326,93 (306,79; 350,50) de cooperativas e R$220,41 das medicinas de grupo (208,68; 232,60), com P < 0,001. As variáveis idade média, percentual de planos com obstetrícia e razão de dependência apresentaram correlação positiva com o custo. Conclusões: as autogestões possuem um custo médio por beneficiário maior do que as outras modalidades analisadas, possivelmente devido à maior razão de dependência, maior quantidade proporcional de planos com obstetrícia e maior idade média dos beneficiários.