Caracterização hidráulica de um tubo gotejador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1996
Autor(a) principal: Vieira, Angelita Teresinha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11143/tde-20190821-115326/
Resumo: Os sistemas de irrigação localizada cada vez mais voltam-se a um mercado exigente, que requer menor custo de implantação e facilidade de operação. Os tubogotejadores surgiram com o intuito de manter as características de qualidade e condições adequadas de funcionamento. No laboratório de irrigação do Departamento de Engenharia Rural da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo, estudou-se as características hidráulicas do tubo gotejador Rain-Tape TPC da Rain-Bird. Este tubo gotejador é constituído de polietileno linear de baixa densidade com espessura de parede de 225 microns * . Os emissores são do tipo labirinto, com fluxo turbulento e espaçados de 0,30 m. O tubo gotejador foi submetido a diferentes ensaios para a determinação das , características hidráulicas : coeficiente de variação de fabricação (CVf), equação característica, variação do diâmetro com a pressão, resistência à ruptura, equação de perda de carga, fator de redução de perda de carga (F) e comprimento máximo das linhas laterais. O ensaio para a determinação da uniformidade de vazão e equação característica, forneceu um Cvf de 1,97% e constante que caracteriza o regime de fluxo de 0,4563, respectivamente. Isto classifica os emissores com uniformidade de vazão excelente e regime de fluxo turbulento, concordando com os valores fornecidos pelo fabricante. A ruptura do material ocorreu à pressão de 21 m.c.a. em locais distintos ao longo do tubo gotejador, nunca nos emissores. A água permaneceu gotejando durante todo o processo de ruptura. Verificou-se que o diâmetro interno aumenta com o aumento da pressão, tendo sido ajustadas equações de perda de carga considerando a vazão e o diâmetro, e a vazão e a pressão como variáveis. A análise de variância demonstrou não haver diferença entre os valores de perda de carga obtidos pelas equações ajustadas, pela equação universal e os dados experimentais. Os valores dos coeficientes de redução de perda de carga (F) determinados utilizando-se a equação característica do emissor e a equação de perda de carga (vazão e pressão como variáveis), em função do número de saídas e da pressão, decresceram com o aumento da pressão para um mesmo número de emissores. Os comprimentos máximos obtidos pelo método estatístico, variaram de 9,0 a 203,1 m. O menor comprimento corresponde a uma pressão de entrada na linha de 2 m.c.a., 3% de declive e 10% de qvar e o maior à pressão de 10 m.c.a., 3% de declive e 20% de qvar. ______________________________________ * 1 micron – 10-6 m.