Determinação do coeficiente de variação de gotejadores e sua influência na uniformidade de emissão em linhas laterais de irrigação por gotejamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1984
Autor(a) principal: Moraes, Odair
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11143/tde-20220208-021307/
Resumo: O objetivo deste trabalho foi o de verificar a uniformidade de emissão de água em três tipos de gotejadores produzidos no Brasil. Para tal, realizaram-se testes, no Laboratório de Hidráulica da ESALQ/USP, para estimar a variação na vazão dos gotejadores, causada pelas diferenças decorrentes do processo de fabricação, determinando-se, assim, o Coeficiente de Variação de Fabricação (CVf), bem como a influência na distribuição de taxas de emissão e o seu efeito na uniformidade de aplicação de água em linhas laterais. Também, procurou-se estabelecer as equações características de descarga-pressão para os gotejadores testados. As repetições realizadas no Teste de Uniformidade mostraram que o Coeficiente de Variação de Fabricação pode diferir entre as amostras testadas, embora estes valores tenham se definido dentro de intervalos específicos para cada modelo de gotejador experimentado. Com a reunião dos valores de vazão das três amostras de cada modelo de gotejador, determinou-se o Coeficiente de Variação de Fabricação Global (CVfg), revelando um valor bem menor para o gotejador DANTAS (5,17%), em comparação com o microgotejador IRTEC (14,03%) e o gotejador IRTEC (17,70%). As tabelas de Uniformidade de Emissão revelaram que uma Uniformidade de Emissão de 90%, em três níveis de pressão de serviço a serem adotados, não será atingida para o gotejador IRTEC até com quatro gotejadores por planta, com qualquer valor da razão de perda de carga. Para o microgotejador IRTEC somente será atingida com a utilização de quatro gotejadores por planta. E para o gotejador DANTAS poderá ser atingida com a adoção de valores mais altos para a razão de perda de carga, com o aumento do número de gotejadores por planta. Com relação ao Coeficiente de Uniformidade na linha lateral de irrigação, tanto para o gotejador IRTEC, como para o microgotejador IRTEC, haverá necessidade de colocar-se dois gotejadores ou mais por planta, para que um coeficiente acima de 90% seja alcançado, enquanto que, para o gotejador DANTAS, mesmo com 1 (um) gotejador por planta, este coeficiente será cerca de 96%. Também, o Tempo Corrigido de Irrigação será relativamente maior se o Coeficiente de Variação de Fabricação do gotejador for elevado, para que uma determinada porcentagem de plantas fosse esperada estar adequadamente irrigada.