Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Silva, Celia da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-04092024-181021/
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Resumo: |
Objetivos. Realizou-se estudo com o objetivo de verificar as condições dos locais de preparação da merenda escolar sob o ponto de vista higiênico-sanitário, bem como os conhecimentos apresentados pelos manipuladores a respeito da transmissão de doenças através dos alimentos. Métodos. Foi realizado um levantamento descritivo em 24 unidades escolares da Rede Estadual pertencentes às Delegacias de Ensino Centro, Centro-Sul e Centro-Oeste de São Paulo. Entrevistou-se as pessoas responsáveis pela merenda escolar e aplicou-se uma Lista de Verificação de Boas Práticas de Fabricação (BPF) mediante observação. Resultados. As unidades escolares visitadas não se encontravam em boas condições sob o ponto de vista higiênico sanitário: 42,7% delas apresentavam áreas de distribuição abertas com a presença de pombos, 12,5% não possuíam telas na área de produção ou armazenamento dos alimentos e foram encontradas falhas na higienização de pisos, paredes, equipamentos e utensílios. Os manipuladores da merenda escolar possuem em geral baixa escolaridade (58,3% estudaram até o Ensino Fundamental I). 62,5% não apresentam conhecimentos sobre doenças transmitidas por alimentos (DTAs) e 58,3% afirmaram não possuir o hábito de realizar exame coproparasitol6gico. Apesar de não apresentarem conhecimentos sobre as DTAs, a 56,7% das pessoas entrevistadas afirmaram já ter realizado algum tipo de treinamento na área de alimentos. Conclusões. Há risco de transmissão de doenças transmitidas por alimentos nas unidades escolares visitadas, pois estas não se encontravam em boas condições sob o ponto de vista higiênico sanitário e os manipuladores não apresentam conhecimentos necessários para a prevenção destas doenças; os cursos e treinamentos destinados aos manipuladores não têm enfocado a questão da transmissão e prevenção de DTAs, tornando-se, pois, necessário repensar seus objetivos e estratégias empregadas a fim de promover conhecimento e mudanças de atitudes. |