Casos assintomáticos de malária na Amazônia Brasileira: citoaderência, anticorpos contra a superfície da hemácia infectada e proteção em infecções naturais por Plasmodium falciparum.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Fratus, Alessandra Sampaio Bassi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42135/tde-19092012-105336/
Resumo: Um importante fator na virulência do P. falciparum é sua capacidade de aderência a receptores endoteliais, mediada por proteínas PfEMP1. No Brasil, o número de variantes PfEMP1 é limitado, com raras evoluções graves da doença, e presença de indivíduos portadores do parasita e sem sintomas. Localizamos anticorpos contra a membrana do eritrócito infectado em plasmas de indivíduos de Rondônia; sem diferenças na resposta imune nos dois grupos (selecionados tanto para ICAM1 quanto CD36), tanto em frequência quanto em; encontramos diferenças significativas em capacidade de inibição de citoadência apenas em casos pontuais, sem correlação com índice de reatividade ou fenótipo; observamos presença de anticorpos pan-reativos, capazes de aglutinar diferentes isolados, porém sem diferenças entre os isolados selecionados para ICAM1 e CD36. Os dados indicam que a resposta contra a superfície da hemácia infectada - ao menos dos isolados e fenótipos testados neste trabalho - não parece ser um critério decisivo para o tipo de evolução de malaria sofrida pelo paciente.