Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Uchimura, Taqueco Teruya |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-03042020-110334/
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Resumo: |
Objetivo: A importância do estudo do baixo peso ao nascer como indicador de saúde vem sendo enfatizada, não só para o estabelecimento de comparações, como para encontrar uma explicação das causas, como base para uma ação preventiva. Neste sentido realizou-se este estudo com o objetivo de verificar a influência de fatores maternos na ocorrência do baixo peso ao nascer. Metodologia: A população amostral foi constituída por todas as mães biológicas e suas crianças menores de 1 ano de idade atendidas em 5 dias úteis nas 22 unidades de saúde do Município de Maringá, em 1998, perfazendo um total de 587. Considerou-se BPN (baixo peso ao nascer) todas as crianças com peso <2500 g (OMS). Para o diagnóstico da anemia, utilizou-se a dosagem bioquímica da concentração de hemoglobina pelo método colorimétrico direto, HemoCue, sendo consideradas anêmicas toda a criança com [Hb]< 11,0 g/dL, e mães com [Hb] < 11,9 g/dL. Resultados: Os fatores de risco para o BPN foram o ganho de peso na gestação < = 9 Kg, a idade da mãe menor de 20 anos e as mães que fumavam mais de 5 cigarros por dia. Da população total 14,8% das mães eram anêmicas e para as crianças este percentual foi de 58%. A desnutrição crônica, identificada pelo índice altura para idade, se apresentou elevada especialmente para as crianças de O a 3 meses nascidas de baixo peso. As variáveis que apresentaram associação significativa com o BPN foram: o ganho de peso durante a gestação (OR= 2,77, p=0,0082), a idade da mãe < 20 anos (OR= 2,49, p=0,0401), e o fumo para as mães que fumavam mais de 5 cigarros/dia (OR= 3,39,p=0,0333). Apresentaram baixo peso ao nascer 37(6,3%) crianças e a anemia foi mais prevalente entre elas; igualmente foi maior a prevalência de anemia no segundo semestre de vida (p=0,0093). Conclusões: Embora o índice de BPN na população estudada apresente um percentual semelhante ao de países desenvolvidos, sugere-se a implementação de um serviço de pré-natal para as mulheres de risco visando a redução deste evento que afeta a criança, dificultando o seu crescimento e aumentando o risco de anemia e suas inúmeras consequências deletérias. |