Alometria reprodutiva da tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa): bases biológicas para o manejo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Cantarelli, Vitor Hugo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-16102006-163143/
Resumo: Este trabalho objetivou estudar a reprodução da tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa) através dos resultados obtidos em 25 anos de manejo executados pelo Projeto Quelônios da Amazônia. Para tanto foi descrito um capítulo introdutório que situa o histórico e atual situação da espécie na Amazônia brasileira destacando a importância do manejo de quelônios para a conservação e alternativas de uso sustentável. No capitulo dois, o Projeto é apresentado e analisado, tendo como objetivo a proteção e manejo da reprodução dos quelônios amazônicos, principalmente da tartaruga. Neste trabalho apresentamos os resultados obtidos do manejo nos rios Purus (AC e AM), Juruá e Uatumã (AM), Amazonas (AP, PA), Araguaia (GO, TO), Crixás- Açú (GO), das Mortes (MT), Xingú, Trombetas e Tapajós (PA), Guaporé (RO) e Branco (RR). Os resultados de 52 milhões de filhotes mostram os principais incrementos no recrutamento de fêmeas e no manejo da produção de filhotes tendo como referências os rios Tapajós (PA), Xingu (PA), Branco (RR), das Mortes (MT), Purus (AM) e Amazonas (AP). No capitulo três foi estudada alometria reprodutiva em P. expansa em três praias nos rios Branco (RR), Trombetas (PA) e Araguaia (GO), entre setembro de 2002 a fevereiro de 2003. Relações alométricas foram obtidas através de regressão linear. As fêmeas com classe de massa corpórea entre 25 e 30 kg produziram mais ovos. As classes de massa corpórea das fêmeas variando de 20 a 30 kg para o Araguaia, 25 a 40 kg para Roraima, e 25 a 35 kg para Trombetas, produziram mais filhotes. Os resultados subsidiarão planos de manejo com a espécie, possibilitando ajustes em programas de ranching e farming existentes.