Literatura, geografia e modernização social. Espaço, alienação e morte na literatura moderna

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Duarte, Claudio Roberto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-02082011-130553/
Resumo: A tese pretende analisar as relações entre Literatura moderna, Geografia e Sociedade no processo de modernização social, através do estudo de seis escritores: Charles Baudelaire, Machado de Assis, Joseph Conrad, Franz Kafka, Carlos Drummond de Andrade e João Antônio. O percurso busca mostrar como a modernização social, produzindo formas de espaço social abstrato (Lefebvre) adequadas ao processo de acumulação capitalista, é literariamente mimetizada e reconstruída por tais escritores. O processo de modernização aparece, então, como domínio do trabalho abstrato e, em suas crises, como um estado de exceção, figurado pela literatura em três níveis espaciais fundamentais interligados, mas não-idênticos: ao nível do concebido (pela política e as ideologias), do praticado/percebido (na vida cotidiana) e do vivido (nas singularidades subjetivas, nos limites do real inconsciente). Assim, teríamos a Literatura como um meio de mapeamento cognitivo de processos sócio-espaciais modernos.