Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Rizzi, Luciana Julio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-18102012-175213/
|
Resumo: |
Esta dissertação procurou comparar os modelos CAPM, três fatores de Fama e French (1993) e quatro fatores de Carhart (1997) com o objetivo de verificar qual possui o maior poder de explicação das variações dos retornos dos ativos no mercado brasileiro. O estudo considerou 512 ações listadas na Bolsa de Valores de São Paulo no período de 1995-2011. Utilizou-se metodologia preditiva, que aplica regressão em dois estágios - série temporal e corte transversal - com erro padrão calculado de acordo com técnica desenvolvida por Fama e Macbeth (1973). Foram calculados os retornos mensais das ações, que foram agrupadas em carteiras e utilizadas como variável dependente nas regressões. Já foram utilizadas como variáveis independentes os fatores carteira de mercado, tamanho, índice book-to-market e momento. Os resultados observados indicaram que, apesar de o modelo de três fatores de Fama e French (1993) ter apresentado maior poder preditivo em relação ao de quatro fatores de Carhart (1997) e ao CAPM, nenhum dos modelos foi suficiente para explicar as variações dos retornos das carteiras formadas. Os fatores tamanho e momento não foram estatisticamente significantes, o que indicou que não foi possível observar no mercado brasileiro os mesmos efeitos documentados por Fama e French (1993) e Carhart (1997). Já o fator mercado foi significante somente nos modelos com intercepto, e o fator índice B/M foi significante somente nos modelos sem intercepto. O intercepto foi fortemente significante nos modelos de três e quatro fatores, o que sinaliza, juntamente com o baixo poder de explicação dos modelos, que outros fatores não incluídos nos modelos, seriam capazes de explicar as variações dos retornos dos ativos. |