Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Manzi, Marcello Roberto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23149/tde-04032017-113808/
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Resumo: |
O aloenxerto ósseo desmineralizado irradiado (ALD) e o aloenxerto ósseo congelado mineralizado (ACM) são alternativas ao osso autógeno para o aumento do rebordo ósseo alveolar. Individualmente, já foram testados quanto a eficiência, de certa forma, comparável aos autógenos e suas vantagens sobre eles. Entretanto, não há estudos padronizados comparando o desempenho clínico entre esses dois tipos de aloenxertos, quando utilizados em região de maxila atrófica para instalação e implantes. O objetivo deste estudo foi realizar um ensaio clínico randomizado controlado que envolve a elevação bilateral do seio maxilar empregando o osso alógeno liofilizado desmineralizado irradiado (ALD) ou o osso alógeno congelado mineralizado (ACM) e verificar comparativamente os desfechos clínicos para estabilidade de implantes, quantidade e qualidade de neoformação óssea. Dez pacientes foram submetidos a cirurgia de elevação do seio maxilar bilateral na qual foi utilizado um dos tipos de aloenxerto, de forma randômica em um dos lados. Seis a nove meses após o aumento do rebordo ósseo, no momento da instalação de implantes osseointegrados, foram obtidas amostras ósseas por meio de trefina de 2x10mm para análises microtomográficas e histológicas. A estabilidade dos implantes foi aferida por frequência de ressonância em dois momentos, imediato e após 6 meses da instalação dos implantes. Os resultados mostraram aumento do rebordo, radiograficamente detectável em todos os pacientes e grupos. Os implantes osseointegrados, inseridos em enxertos ACM, apresentaram melhor estabilidade primária, embora o acréscimo de estabilidade tenha sido mais significativo no ALD. As análises microtomográficas e histológicas revelaram mais formação óssea de melhor qualidade nos ALD do que nos ACM. Não houve resposta a corpo estranho para nenhum dos tipos de aloenxertos. Notou-se mais quantidade de material remanescente para ACM do que para ALD. Concluímos que os aloenxertos liofilizados desmineralizados irradiados (ALD) apresentaram melhor desempenho quanto aos parâmetros estudados. |