Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva, Fernanda Lavínia Moura |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-04092014-170020/
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Resumo: |
Cento e sessenta ovelhas, no terço final da gestação, foram distribuídas em delineamento de blocos completos casualizados, para avaliar os efeitos da diminuição da concentração de CNF na dieta pré e pós-parto, sobre a lactação e o desempenho das crias após o nascimento. As dietas experimentais foram compostas por 50% de volumoso (feno de \"coastcross\") e 50% de concentrado, sendo o milho o principal ingrediente utilizado na dieta com mais CNF e a casca de soja o principal ingrediente da dieta com reduzido CNF, correspondendo aos tratamentos M e CS, respectivamente. Foram avaliados o CMS e as concentrações de glicose, insulina e ácidos graxos não esterificados (AGNE), 3h após a oferta de alimento nos dias 21 e 7 antes do parto e imediatamente após a parição. No dia do parto foi avaliado o peso e o escore da condição corporal (ECC) das ovelhas. Da segunda à 12ª semana de lactação, 38 ovelhas e suas respectivas crias foram utilizadas para avaliar a lactação. Após a parição as ovelhas permaneceram nos tratamentos experimentais (M e CS) pré-parto e foram blocadas de acordo com a data do parto, o sexo e o número de crias. Uma vez por semana as ovelhas foram separadas de suas crias e ordenhadas mecanicamente. Três horas após a 1° ordenha, as ovelhas foram novamente ordenhadas e a produção de leite registrada. Também foram avaliados o CMS diário, o ECC, nas semanas 3, 6, 9, e 12 pós-parto, e as concentrações séricas de glicose, insulina e AGNE, 0 e 3h após o fornecimento das dietas, na 2ª, 4ª, 6ª, 8ª, 10ª e 12ª semanas de lactação. O efeito do tratamento materno sobre o desenvolvimento das crias foi avaliado através do peso ao nascimento, GMD e CMS durante o aleitamento. No confinamento, além do GMD e o CMS, foram determinados a eficiência alimentar e as características das carcaças ao abate. No final da gestação a dieta CS promoveu aumento do CMS e maior peso das fêmeas ao parto, assim como maior peso das crias ao nascimento. Entretanto, não houve alteração no ECC e nas concentrações de glicose, insulina e AGNE. Durante a lactação, não houve efeito das dietas na produção e composição do leite. Houve aumento na concentração de AGNE, às 3 h após alimentação, para o grupo CS sem diferença para as demais variáveis sanguíneas. Não houve diferença no desempenho dos cordeiros durante o aleitamento ou no confinamento. A diminuição de CNF da dieta de ovelhas pré-parto aumenta o CMS, resultando em maior peso ao parto, assim como maior peso das crias ao nascimento. Entretanto, no período pós-parto não altera o desempenho das crias e das ovelhas na lactação, mas aumenta a concentração de AGNE 3 h após a alimentação. |