Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1993 |
Autor(a) principal: |
Albuquerque, Paulo Sérgio Bevilaqua de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20191108-113435/
|
Resumo: |
Os objetivos deste trabalho foram desenvolver técnicas que permitissem a produção in vitro de conídios de Mycosphaerella musicola, verificar in vitro a sensibilidade de isolados de M. musicola a fungicidas e avaliar, em condição de casa-de-vegetação, a resistência de cultivares de banana ao mal-de-Sigatoka. Foram utilizados isolados de M. musicola procedentes do estado de São Paulo. Os isolamentos foram feitos a partir de conídios, sendo em seguida realizadas várias sub-culturas, para se obter colônias do fungo com produção estável de conídios. Alta produção in vitro de conídios de M. musicola foi obtida quando se utilizou meio V8 (com 14, 21 e 28 dias de incubação) e meio de soja (com 14 dias de incubação), sob regime de luz contínua e 25° C. Diferentes capacidades de produção in vitro de conídios, foi verificada entre os isolados de M. musicola, sendo que o isolado de Piracicaba foi superior aos demais. Todos os isolados de M. musicola apresentaram sensibilidade in vitro aos fungicidas propiconazole, triadimenol e benomyl. Nos isolados de Piracicaba e São Simão, foram detectados mutantes do fungo resistentes aos fungicidas propiconazole e triadimenol. Entretanto, estes mutantes não foram patogênicos. Inoculações realizadas em mudas de bananeira cv nanicão, sob condições de casa-de-vegetação, demonstraram que as concentrações de conídios de M. musicola exerceram influência sobre o período de incubação, latência e severidade do mal-de-Sigatoka. Mudas da cv nanicão com 3 e 6 meses de idade, apresentaram reações semelhantes para período de incubação e severidade do mal-de-Sigatoka. No entanto, o período de latência da doença maior nas mudas mais foi velhas. Foi possível determinar os níveis de resistência ao mal-de-Sigatoka, das cv de banana Mysore (resistente), prata (susceptível) e nanicão (susceptível), quando se inocularam mudas de 4 meses de idade com suspensões de conídios (5 X 105 conídios /ml) sob condições de casa-de-vegetação. Como parâmetros para as avaliações foram utilizados o número de lesões, área foliar infectada, período de incubação e latência da doença. |