Iam victum fama non visi Caesaris agmen (Luc. Phars. 2, 600): os boatos nas guerras civis entre Pompeu e César (54-48 a.C.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Belchior, Ygor Klain
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-30102018-161156/
Resumo: O estudo analisa a influência dos boatos na vitória de César sobre Pompeu, ocorrida nas guerras civis de 49 e 48 a.C. Apesar do breve período de disputas, tem como recorte temporal os anos de 54 a 48 a.C., pois foi aí que apareceram os primeiros boatos das lutas entre os generais. Para tanto, toma como fontes obras de gêneros literários variados, situadas entre os séculos I a.C. e IV d.C. Dentro de tal corpus, destacam-se os Comentários sobre as Guerras Civis, redigidos por César, as Cartas a Ático e as Cartas aos Amigos, escritas por Cícero, e a Farsália, composta por Lucano. O referencial teórico abrange os conceitos de boato, janelas de oportunidades, ação coletiva e memória social. O objetivo geral é compreender a relação entre uma stasis, a propagação de boatos e a mobilização dos grupos. Seguem-no os objetivos específicos, por meio dos quais o estudo analisa de que modo as ações coletivas oportunizavam vantagens ou desvantagens militares, e também precisa como a formação de alianças tornou César o favorito ao sucesso. Considera que os boatos foram decisivos para o triunfo cesariano, pois contribuíram para a conquista de apoio, a rendição de cidades e a aquisição de recursos.