Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Listo, Fabrizio de Luiz Rosito |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-24042011-182718/
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Resumo: |
Na cidade de São Paulo, é freqüente a ocorrência de escorregamentos, causando a destruição de moradias e muitos danos econômicos com vítimas fatais e aumentando, a cada ano, o número de áreas de risco. O objetivo geral desta pesquisa é analisar o grau de risco e a suscetibilidade a escorregamentos translacionais rasos na bacia do rio Limoeiro, localizada na cabeceira da bacia do rio Aricanduva, uma das principais da cidade de São Paulo. Especificamente, objetiva-se, identificar e analisar as principais intervenções antropogênicas (classes de uso do solo) no período 1973-2007, identificar em escala de zoneamento e caracterizar espacialmente as áreas de risco, caracterizar e analisar o papel dos parâmetros topográficos e avaliar a concordância entre o mapa de risco e o de suscetibilidade. No mapeamento de risco, foi elaborada uma ficha de campo para avaliar o grau de risco em quatro escalas: R1 (baixo risco), R2 (médio), R3 (alto) a R4 (muito alto). A análise evolutiva do uso do solo foi realizada pela interpretação de fotografias aéreas. A partir de um Modelo Digital do Terreno foram gerados os mapas de ângulo, aspecto, curvatura e área de contribuição e calculada a Freqüência de Distribuição (FD), que foram correlacionados com o mapa de risco, gerando-se dois índices: Concentração de Risco (CR) e Potencial de Risco (PR). Na análise da suscetibilidade a escorregamentos foi utilizado o modelo matemático SHALSTAB (Shallow Landsliding Stability) e calculados os índices de FD, de CR e de PR. A última etapa consistiu numa análise conjunta entre os mapas de risco e de suscetibilidade, na qual foi verificada a concordância ou discordância em cada setor de risco. A análise evolutiva do uso do solo, mostrou uma redução de 36% de cobertura vegetal e o aumento de 23% de áreas urbanas no período 1973-2007. Foram mapeados 16 setores de risco contendo aproximadamente 1872 moradias, sendo 6 setores com grau muito alto de risco (R4). Topograficamente, as áreas mais suscetíveis foram aquelas com ângulos superiores a 16,8°, orientadas para SW, com formas côncavas e com os maiores valores de área de contribuição. O mapa de suscetibilidade apresentou 41% de áreas Estáveis e 20% de áreas Incondicionalmente Instáveis que, embora em menor proporção, apresentaram uma CR de 40% com PR de 12%. Concluiu-se que houve concordância entre as áreas previstas como instáveis pelo modelo com as áreas de risco mapeadas, acreditando-se que a combinação destes métodos possa ser aplicada na avaliação final do risco a escorregamentos em áreas urbanas, podendo subsidiar a gestão pública na definição de áreas instáveis para a ocupação. |