Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Juanna Elisa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-14052024-151810/
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Resumo: |
Introdução: Com a valorização do sujeito no cuidado em saúde a partir da implantação da Política Nacional de Humanização (PNH), a presença do acompanhante durante procedimentos invasivos, como a ressuscitação cardiopulmonar em sala de emergência, tem sido incentivada na Pediatria nas últimas décadas. Contudo, estudos mostram resultados não tão bem estabelecidos sobre o assunto. Como ainda existe uma lacuna na literatura nacional avaliando a percepção do acompanhante e da equipe multiprofissional frente à sua permanência durante atendimentos de emergência/urgência em hospital terciário pediátrico, surgiu o interesse em realizar esse estudo. Método: Estudo transversal descritivo exploratório realizado no Pronto Socorro do Instituto da Criança e do Adolescente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Resultados: Entre agosto de 2019 e novembro de 2021 foram realizados 24.127 atendimentos no Pronto-Socorro do Instituto da Criança (ICr HCFMUSP) e segundo a classificação de risco desenvolvida no próprio Instituto,1.117 atendimentos foram classificados como sala de emergência (laranja/vermelho), sendo selecionados 95 atendimentos que resultaram em 92 entrevistas com acompanhantes e 148 entrevistas com a equipe multiprofissional. Entre os acompanhantes, 71% desconhecem a legislação de permanência junto ao paciente e, ao tomar conhecimento, 90,2% exercem a opção de acompanhar o paciente. Entre a equipe multiprofissional, 37% desconheciam a opção de o paciente estar acompanhado na sala de emergência, 2% não permitiram que o acompanhante estivesse presente na sala de emergência e 87% concordaram que o acompanhante traz conforto ao paciente durante atendimento em sala de emergência. Conclusão: A presença do acompanhante durante o atendimento em sala de emergência foi percebida como positiva, conforme identificado no estudo, para acompanhantes e profissionais de saúde |