Influência do protocolo de secagem dos canais radiculares na resistência de união e selamento apical de obturações com cimentos com silicato de cálcio e com hidróxido de cálcio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Paula, Adrianne Calixto Freire de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-11122014-103038/
Resumo: O propósito deste estudo foi avaliar a influência de protocolos de secagem do canal na resistência de união (RU) e no selamento apical (SA) de obturações com AH Plus, Sealapex e MTA Fillapex. Cento e cinquenta e seis raízes de caninos superiores foram submetidas à biomecânica com sistema Reciproc (R50) e distribuídas de acordo com o protocolo de secagem (PS): GI- cones de papel; GII- álcool isopropílico 70% + aspiração com pontas NaviTips; GIII- etanol 95% + cones de papel; GIV- EndoVac + cone de papel. Cada grupo foi dividido em subgrupos conforme o cimento obturador: A- AH Plus; B- Sealapex; C- MTA Fillapex. Utilizou-se para todos os espécimes técnica de obturação do cone único. As raízes de cada subgrupo foram destinadas à avaliação do SA (n=8) e RU (n=5), por meio do método de filtração de fluidos (FF) e push-out (PO), respectivamente. Para o PO as raízes foram seccionadas e um slice de cada terço submetido ao teste e à análise do tipo de falha. Os dados foram submetidos aos testes Anova two-way e three-way e Tukey por meio dos software SPSS 15.0 e SigmaStat 3.5 (&alpha;=5%). Os resultados da FF mostraram diferença significante entre os cimentos MTA e Sealapex (p<0,05). O SA não sofreu influência dos protocolos. Na RU não houve diferença entre os terços do canal (p>0,05), mas houve entre os cimentos (p<0,05), protocolos (p<0,05) e na interação cimentos/protocolos (p<0,05). O AH Plus (1,39±0,60) apresentou os maiores valores de RU em relação ao Sealapex (0,83±0,33) e MTA (0,76±0,34). Espécimes secos com álcool isopropílico proporcionaram aos cimentos testados maior resistência de união que quando secos com etanol (p=0,005) e EndoVac (p=0,002). Canais secos com etanol não influenciaram os cimentos. O uso de cones de papel, EndoVac e álcool isopropílico e obturação com AH Plus apresentaram os maiores valores RU que os demais cimentos. Concluiu-se que a infiltração ocorrida com o AH Plus foi semelhante a dos demais cimentos. O AH Plus apresentou os maiores valores de RU. No terço cervical houve predominância de falhas coesivas e de mistas nos demais terços.