Confiabilidade dos testes de infiltração apical com azul de metileno, rodamina B e sistema de transporte de fluído em obturações de canais após o uso de curativo de hidróxido de cálcio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Brandão, Christian Giampietro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25138/tde-13062007-102517/
Resumo: Objetivou-se avaliar se o curativo de hidróxido de cálcio realmente apresenta influência no selamento de obturações de canais, realizadas com cimento de óxido de zinco e eugenol, utilizando-se o transporte de fluídos e a infiltração de corantes com azul de metileno e rodamina B. Foram utilizadas 70 raízes que tiveram seus canais obturados pela técnica da condensação lateral com cimento de óxido de zinco e eugenol, após o uso ou não do curativo de hidróxido de cálcio. A infiltração marginal apical foi avaliada utilizando-se, primeiramente, o sistema de transporte de fluído e, posteriormente, os mesmos espécimes foram imersos em corante, sendo uma metade em Rodamina B a 0,2% e a outra em azul de metileno a 0,5%. Os resultados obtidos mostraram que tanto com o sistema de transporte de fluído, como com a utilização da Rodamina B, o curativo de hidróxido de cálcio não teve qualquer influência no selamento apical das obturações. Todavia, os resultados foram significantes quando da marcação pelo azul de metileno, demonstrando haver interferência desse curativo, a qual tem sido relatada como que física e que, provavelmente, melhoraria a capacidade de selamento das obturações. A observação desse resultado isoladamente poderia levar a supor da possibilidade dessa ocorrência. Contudo, considerando-se que apenas os resultados utilizando o azul de metileno mostraram diferença estatisticamente significante entre os grupos com e sem uso de curativo, o mais sensato é concluir que o hidróxido de cálcio, muito provavelmente, tenha apresentado interação química com o azul de metileno, o que deve ter promovido sua descoloração (pela ação da alcalinidade do hidróxido de cálcio) e resultando, portanto, em dados não confiáveis.