Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Thiago Henrique Pereira
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Orientador(a): |
Caldas, Marcos José de Araújo
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Banca de defesa: |
Caldas, Marcos José de Araújo,
Gama-Rolland, Cintia Alfieri,
João, Maria Thereza David,
Vasques, Márcia Severina,
Pereira, Ronaldo Guilherme Gurgel |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10103
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Resumo: |
O presente trabalho de pesquisa de Doutorado teve o objetivo de analisar o Livro dos Mortos durante a XXVI Dinastia do Egito Antigo. Essa Dinastia, comumente chamada de Saíta por ter usado a localidade de Sais como sua capital, governou entre os séculos VII e VI e se tornou marcante na literatura egiptológica por, principalmente, ter se utilizado do próprio passado da civilização egípcia na busca por temas e práticas que embasassem as suas próprias produções, um fenômeno que é corriqueiramente classificado como arcaísmo. O Livro dos Mortos, que consistia em um conjunto bastante diverso de textos funerários para auxílio da pessoa morta e sepultada, também foi alvo desse arcaísmo saíta. Tendo sido muito utilizado durante a segunda metade do milênio anterior, o Livro dos Mortos passou por um momento de cerca de três séculos em que seu uso parece ter decaído, visto que ele praticamente some dos registros arqueológicos. O arcaísmo saíta fez com que ele voltasse a ser bastante utilizado, mas agora com um formato reformulado que, em comparação ao que existia antes, encontra-se agora mais padronizado. Nosso trabalho procurou, então, analisar que tipo de relação essa versão retrabalhada do Livro dos Mortos tinha com a tradição precedente, uma vez que, do ponto de vista dos egípcios, essa retomada com remodelagem do Livro era na verdade encarada como uma continuidade de algo que já existia e que vinha sendo realizada daquela forma – em outras palavras, não era um fator de inovação, mas de continuação. Para podermos investigar isso de forma viável dentro dos prazos que dispusemos, selecionamos uma sequência de cinco textos do Livro dos Mortos, provenientes de três papiros desse Período Saíta, e realizamos um elaborado trato metodológico, que envolveu procedimentos como comparação linguístico-textual e análise discursiva, a fim de podermos ter ao menos um vislumbre do panorama maior e mais amplo. Ao fim, perguntamo-nos também se seria possível, como apontam alguns estudiosos, afirmar que o Livro dos Mortos proveniente da XXVI Dinastia poderia ser classificado como sendo uma experiência de canonização. |