Estudo de coorte prospectivo do padrão ósseo alveolar em mulheres eutróficas e obesas antes e após a cirurgia bariátrica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Cabral, Jefry Alberto Vargas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25144/tde-22062017-211601/
Resumo: O tecido adiposo pode regular o metabolismo ósseo e estar envolvido na fisiopatologia da osteoporose, sendo este fator determinante no sucesso de tratamentos reabilitadores com implantes dentários osseointegrados. O presente estudo de coorte prospectivo teve como objetivo verificar o padrão ósseo alveolar por meio de índices radiomorfométricos da radiografia panorâmica e medidas lineares realizadas em radiografias periapicais, em pacientes eutróficas e obesas mórbidas antes e após a cirurgia bariátrica. A amostra foi constituída por 31 mulheres com idade de 20 a 35 anos, sendo divididas em 2 grupos: Grupo Experimental (GE-Obesas de Grau III, IMC >40 Kg/m2) e Grupo Controle (GC- Eutróficas, IMC 18,5 a 24,99 Kg/m2). Foram avaliadas 20 eutróficas e 11 obesas mórbidas no pré e pós-cirurgia bariátrica (6 meses). Índices radiomorfométricos e de placa dentária foram avaliados nos tempos T0 (baseline) e T1 (6 meses). Na análise radiográfica foram avaliados o padrão trabecular através da escada visual de Lindh e a perda óssea por meio do cálculo da distância da junção cemento-esmalte à crista óssea, em radiografias periapicais. Já as radiografias panorâmicas para mensurar Índice da Cortical Mandibular (ICM), Índice Mentoniano (IM) e Índice Panorâmico Mandibular (IPM), além do índice de Placa de Turesky. Houve perda óssea significativa em T1 nas pacientes submetidas à cirurgia bariátrica, quando comparada com as eutróficas (p<0,05). O padrão trabecular tornou-se mais esparso após a cirurgia apresentando uma diferença visual. No índice de placa foi observada uma ligeira melhora após a cirurgia e os eutroficos mantiveram valores similares ao longo do tempo. Pode-se concluir que pacientes obesas apresentam maior perda óssea, a qual piora após a cirurgia bariátrica, quando comparada com o de pacientes eutróficas. O mesmo acontecendo com o trabeculado ósseo que se torna mais esparso após a cirurgia bariátrica.