Estudo da fixação biológica do nitrogênio em leguminosas (família Fabaceae) arbóreas tropicais através do enriquecimento isotópico do 15N

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Coletta, Luciana Della
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/64/64135/tde-25112010-162659/
Resumo: A família Fabaceae abundante nos trópicos, desperta grande interesse para o uso em recuperação de áreas degradas, já que em sua maioria, são lenhosas e perenes, se adaptam aos mais diversos ecossistemas brasileiros e são capazes de fazer associações simbiônticas com bactérias pertencentes ao gênero Rhizobium, que fixam nitrogênio atmosférico fornecendo-o para a planta em uma forma reativa. Dentro deste contexto, o presente estudo avaliou em um experimento em casa de vegetação como a fixação biológica de nitrogênio em três espécies pertencentes a família Fabaceae variou em função da adição de nitrogênio mineral em diferentes doses e através de tratamentos incluindo-se a inoculação com bactérias do gênero Rhizobium e fungos micorrízicos arbusculares (FMAs). Os resultados obtidos através da atividade da redução de acetileno indicaram que os nódulos se encontravam ativos no último mês de experimento nas três espécies fixadoras de N2. Houve uma grande variação na porcentagem de N na planta proveniente da fixação (NPPfix). Quando as plantas cresceram em meio onde a disponibilidade de N era baixa, sem a aplicação deste nutriente no solo, a FBN foi favorecida, variando de 34 a 84%. Pelo contrário, foi possível observar que a fixação foi inibida em vasos onde a adição de nitrogênio foi elevada. Devido ao uso do solo não esterilizado, os inoculantes aplicados (bactérias e fungos) parecem ter competido com a microbiota nativa do solo, assim sendo, diferenças entre os tratamentos inoculados e o controle (sem inoculação) não foram encontradas neste estudo