Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Bergamasco, Ellen Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-24022021-105908/
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Resumo: |
Introdução: A prática da Enfermagem tem se modificado ao longo dos anos e com isso novas estratégias de ensino aprendizagem têm surgido, dentre elas a simulação. Implementar essa estratégia requer consideráveis investimentos em materiais e equipamentos. Conhecer a efetividade da simulação é fundamental para apoiar as decisões que envolvem a escolha dessa estratégia. O presente estudo teve como objetivos adaptar para a língua portuguesa do Brasil o Simulation Effectiveness Tool - Modified (SET-M) e verificar a validade e confiabilidade do instrumento adaptado. Métodos: a adaptação do instrumento seguiu o proposto pelo ISPOR Principles of Good Practice The Cross-Cultural Adaptation Process for Patient Report Outcomes Measures; esse momento incluiu também a verificação de validade de conteúdo. Para a validade de constructo foi usada a Análise Fatorial Confirmatória (AFC); para validade de critério, utilizou-se a correlação entre os escores do instrumento adaptado, a Escala de Design da Simulação Versão Estudante (EDS- VE) e a avaliação de desempenho individual. A confiabilidade foi verificada utilizando o teste-reteste e índices de consistência interna. Fizeram parte da amostra 435 indivíduos (214 estudantes de Graduação em Enfermagem e 221 enfermeiros estudantes de Pós-Graduação), escolhidos por conveniência. Desse total, 34 participaram do reteste. Outra amostra de 21 estudantes de graduação participou da verificação da validade de critério. Resultados: O instrumento adaptado ficou denominado Simulation Effectiveness Tool - Modified (SET-M) Versão Brasileira. A AFC mostrou carga fatoral satisfatória (>0,30) para todos os itens, exceto para os itens 15 e 19, cuja exclusão pioraria a consistência interna do domínio. Não houve correlação entre os escores do instrumento e o EDS-VE ou com a avaliação de desempenho. O Alfa de Cronbach dos domínios variou entre 0,729 e 0,874, e o Ômega de McDonald foi 0,782. O instrumento manteve em sua estrutura os 19 itens e 4 domínios da escala original (Pré-briefing, Aprendizagem, Confiança e Debriefing). As médias dos escores nos itens variou de 2,36 a 2,94. Os escores dos participantes como voluntários nas simulações foram significativamente mais altos que os dos observadores em três dos quatro domínios. Houve correlação positiva entre os escores do SET-M Versão Brasileira e as idades dos participantes. Conclusão: o SET-M Versão Brasileira manteve os 19 itens e 4 domínios, mostrou bons índices de consistência interna e baixos índices de estabilidade. O instrumento pode ser usado no Brasil para avaliar a efetividade da simulação, recomendando-se outros estudos com amostras diferentes, especialmente para verificar a validade de critério. |