Adaptação transcultural e validação da Escala de Depressão Geriátrica GDS-15

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: PEREIRA, Kariny Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/480
Resumo: Os estudos relacionados à sintomatologia depressiva e a saúde do idoso têm ganhado grandes dimensões nos últimos anos. A diminuição das relações sociais tem contribuído para a maior exposição deste grupo etário aos sintomas depressivos e tem proporcionado danos na saúde mental dessa população, de modo que, a detecção dos sintomas depressivos seja relevante para a saúde pública. O presente estudo teve como objetivos traduzir, adaptar transcultural e obter índices psicométricos de validade e reprodutibilidade da escala GDS-15 adaptada à língua portuguesa do Brasil. O processo de tradução e adaptação transcultural foi constituído por cinco etapas (tradução da versão original, consenso, retrotradução, validação de conteúdo e clareza). Na sequência, a versão adaptada da escala GDS- 15 foi aplicada em 60 idosos, sendo 30 homens e 30 mulheres (69,3±5,1 anos), obtendo a confiabilidade no teste e reteste no período de sete dias e a validade concorrente quando comparado os resultados obtidos pelo Inventário de Depressão de Beck. A GDS-15 adaptada apresentou índices de validade de conteúdo (IVC) de 94% e clareza (IC) de 99%. O índice de correlação intraclasse (CCI) foi de 0,83 (IC95%: 0,69-0,91). As correlações foram regulares para os resultados do GDS-15 comparados aos obtidos pelo Inventário de Depressão de Beck (r=0,70) e entre teste e reteste da GDS-15 (r=0,66). Os gráficos de Bland-Altman indicaram tendência de subestimação na GDS-15 comparada ao Inventário de Beck. A média das diferenças entre o teste e o reteste da versão adaptada da escala GDS-15 adaptada foi de 1,1 pontos e 95% dos scores localizou-se entre a média das diferenças (6,4 e -4,1). A média das diferenças entre a GDS-15 adaptada e o Inventário de Depressão de Beck foi de -2,1 pontos, e 95% dos escores localizaram-se entre a média das referências (5,5 e -9,8). A pontuação 6/7 pontos na Escala GDS adaptada mostrouse a melhor discriminação para a ausência e presença de sintomatologia, respectivamente sendo os valores de sensibilidade (72,73%) e especificidade (91,84%). A GDS-15 adaptada torna-se disponível para o rastreio de sintomatologia depressiva na população idosa brasileira, contribuindo para o progresso de futuros estudos conquistando dados importantes para a saúde pública no país.