Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Tonsig, Lara Melotti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102131/tde-26052022-155232/
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Resumo: |
Esta pesquisa parte de inquietações frente ao campo da educação e às consequências das estratégias contemporâneas de formação do Arquiteto Urbanista no contexto de sua atuação profissional. Entendemos que os descompassos que se apresentam hoje são produtos de um processo histórico, político e social que vem se desenrolando desde os primórdios do ensino escolarizado da profissão arquitetônica em terras brasileiras. Neste sentido, os princípios da Extensão Universitária se apresentam como estratégias embasadoras de experiências extensionistas no campo da arquitetura e do urbanismo dentre as quais ressaltamos o Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo (EMAU), o qual, além de englobar os princípios extensionistas, se propõe a atuar em áreas negligenciadas pelo mercado profissional a partir de uma abordagem totalmente horizontal, autogestionária e participativa, fugindo à estrutura hegemônica verticalizada tanto do ensino acadêmico quanto do escritório tradicional. O EMAU questiona, além das formas de socialização do conhecimento adotadas pela universidade, o próprio conteúdo transmitido por estas, propondo a reflexão em torno de formas alternativas de atuação e do reconhecimento de distintas realidades sociais além daquelas abordadas tradicionalmente em sala de aula. Propõe ainda uma formação política e social do futuro profissional, capaz de enfrentar as questões que se apresentam atualmente de forma consciente e crítica. Diante disto, buscamos compreender de que forma o EMAU se insere na formação do Arquiteto e Urbanista observando quais as principais dificuldades enfrentadas por estes, além dos impactos do EMAU na formação de seus participantes. Por se tratar de uma pesquisa exploratória, não pretendemos chegar a conclusões definitivas, mas sim contribuir para o debate em torno das estratégias contemporâneas de formação do Arquiteto Urbanista no contexto de sua atuação profissional, principalmente no que diz respeito ao Movimento EMAU e ao impacto na formação profissional, política, social e cidadã de seus participantes. Desta forma, com o intuito de suscitar um debate crítico em relação a formação do Arquiteto Urbanista do século XXI, buscamos questionar o produto através da compreensão do processo, reconhecendo na educação, além de uma prática social, um ato político. |