Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Gircoreano, José Paulo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-07012009-112316/
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Resumo: |
Este trabalho está inserido num contexto de ensino-aprendizagem onde sobressaem de início a falta de interesse, falta de participação e de motivação, a indisciplina e, principalmente, a aprendizagem insuficiente por parte dos alunos. Participando de um projeto de formação contínua de proposta construtivista há cerca de seis anos, pudemos acompanhar a evolução das professoras participantes e suas dificuldades na sala de aula. A partir da observação sistemática e dos relatos de aula de um grupo de professoras bem como de entrevistas semi-estruturadas feitas com alguns alunos, elaboramos um instrumento de análise que nos permitiu identificar posturas, ações e reações desses protagonistas na sua interação na sala de aula, revelando situações em que se estabelece, mantém-se e quebra-se o diálogo significativo entre o docente e os educandos. Adotamos uma perspectiva de análise construtivista, fundamentada nas idéias de Vygotsky sobre o desenvolvimento e a construção sócio-histórica do saber e de Paulo Freire sobre a construção e constituição do saber e do trabalho docente. Assim, identificamos, em diferentes momentos na construção desse diálogo/nãodiálogo, dimensões do trabalho docente: a conduta do professor frente ao seu trabalho, a conduta do professor frente ao aluno, avaliação do ensino e fatores externos intervenientes. Nossas conclusões apontam para uma instabilidade no estabelecimento e manutenção do diálogo por parte das professoras, ligadas em parte a dificuldades relativas ao conhecimento específico da Física e ao fato de estarem num processo de reconstrução da sua prática didática e de sua identidade como professor que planeja levando em conta as idéias prévias dos estudantes e que está preocupado com a aprendizagem efetiva. A própria expectativa do estudante quanto à ação do professor e os fatores sociais e organizacionais a que os protagonistas do processo de ensino-aprendizagem estão sujeitos contribuem de forma decisiva para a manutenção ou a quebra da dialogicidade na sala de aula. |