Entre línguas de negócios e de cultura. Sentidos que permeiam a relação do brasileiro com a língua inglesa e a espanhola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Sousa, Greice de Nobrega e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8145/tde-17122007-115605/
Resumo: Neste trabalho analisamos, a partir do lugar teórico da Análise do Discurso de linha francesa, a relação do aprendiz brasileiro com duas línguas estrangeiras: a Língua Inglesa (LI) e a Língua Espanhola (LE). Para tanto, exploramos as imagens detectadas nos comentários dos aprendizes sobre essas línguas estrangeiras, que recuperamos por meio de questionários aplicados a vários grupos. A imagem que marca a relação aprendiz/LI é a de que ela é uma língua de negócios; no caso da LE, aparece, primeiro, a imagem de 2a língua de negócios, e depois, ganhando força ao longo do processo de aprendizagem, a imagem de língua de cultura. Interpretamos essas imagens na sua relação com certas interpelações a que está exposto o sujeito contemporâneo e o funcionamento de certos pré-construídos pelos quais é capturado, no que se refere ao domínio de língua(s). Também, estudamos a constituição da LI e seu processo de expansão como língua internacional, e como ela funciona na escola brasileira, onde desde 1961 até o momento foi praticamente a língua estrangeira dessa instituição. O processo de aprendizado de LE, que interpretamos como de identificação/subjetivação mostra, ao menos no plano do imaginário do sujeito um deslocamento na relação aprendiz/LE que não acontece na que ele estabelece com a LI. Desta forma, acreditamos estar detectando diferenças nas relações entre os aprendizes e as duas línguas estrangeiras, no processo de aprendizagem, que dizem respeito a esse aprendiz como um sujeito entre (as) línguas num momento importante na história da LE como língua estrangeira no Brasil