Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Saad, Sheila Maria Ribeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-17102014-151849/
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Resumo: |
Sunset Boulevard (Crepúsculo dos Deuses, EUA) foi coescrito e dirigido pelo cineasta Billy Wilder (1906-2002), entrando em cartaz em 1950 período marcado pela ascensão do macarthismo nos Estados Unidos. Para burlar a censura imposta pelo Red Scare, o filme apresenta diversas possibilidades de interpretação, as quais serão perseguidas ao longo da análise. Dentre elas, observa-se o melodrama aos moldes hollywoodianos; um panorama da transição do cinema mudo ao sonoro (e suas implicações); um mapeamento das forças produtivas na indústria cinematográfica norte-americana; a proposta de uma organização de trabalho colaborativa (em oposição à hierárquica e alienada, estabelecida pelo fordismo); e a própria censura do Red Scare, que se faz presente por sua ausência. Duas formas de trabalho são apresentadas ao espectador (e ao protagonista) o trabalho alienado e o trabalho colaborativo e são utilizadas estratégias para expô-las e contrapô-las através da articulação de diversos recursos (como foco narrativo, instâncias narrativas, objetos cênicos etc.). Assim, é possível efetuar um mapeamento das opções que se desenham ao protagonista. Desta maneira, serão demonstradas não apenas quais possibilidades apresentadas foram adotadas (ou abandonadas) pelo protagonista e quais estratégias narrativas foram utilizadas para corroborá-las, mas também as implicações e consequências históricas de suas escolhas |