Desenvolvimento de células eletroquímicas para acoplamento in situ com ressonância magnética nuclear de alta resolução

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Vianna, Pollyana Ferreira da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
NMR
RMN
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/75/75135/tde-06052021-151037/
Resumo: A espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN) é uma técnica muito útil para acompanhar mecanismos reacionais, identificar e quantificar substâncias químicas. Desta forma, o acoplamento entre RMN e técnicas eletroquímicas (EQ) tem sido cada vez mais utilizado a fim de acompanhar as reações de eletro-oxirredução em tempo real. No entanto, esse acoplamento apresenta alguns desafios pois a inserção dos eletrodos de um sistema eletroquímico (SE) na sonda de um espectrômetro de RMN pode gerar interferências entre as técnicas que podem comprometer a qualidade das medições e até mesmo modificar mecanismos reacionais. Considerando-se as interferências originadas pelo acoplamento RMN-EQ o principal objetivo deste trabalho foi desenvolver células eletroquímicas miniaturizadas para o acoplamento RMN-EQ a fim de que as principais dificuldades desse acoplamento fossem minimizadas. Um dos principais efeitos provenientes do acoplamento RMN-EQ é o efeito de magnetoeletrólise que ocorre devido a formação de uma força magnética gerada pelo produto vetorial entre a corrente e campo magnético. Esse efeito pode causar alterações nas cinéticas reacionais, deste modo, ele foi avaliado para todas as reações eletroquímicas estudadas. Foram construídos e avaliados três sistemas eletroquímicos para o acoplamento RMN-EQ. O primeiro constituiu em eletrodos metálicos coaxiais e seu desempenho foi avaliado através do estudo da reação de oxidação do ácido ascórbico. No segundo os eletrodos de trabalho (ET) e o contra eletrodo (CE) foram feitos a partir de uma mistura de grafite e resina epóxi e o eletrodo de referência (ER) foi um eletrodo de Ag/AgCl miniaturizado. Com esse SE foram estudadas as reações de eletro-redução da p-benzoquinona e eletro-oxidação do isopropanol. O terceiro SE foi construído com folhas de carbono recobertas com Pt como ET e CE e eletrodos de Hg/Hg2Cl2 e Ag/AgCl miniaturizados como ER. As reações de oxidação do metanol e do ácido ascórbico foram estudadas para avaliar a performance desse SE para o acoplamento RMN-EQ. Os SEs construídos mostraram um bom desempenho para o acoplamento RMN-EQ in situ, desde que posicionados logo acima da RD e esse posicionamento somente foi considerado adequado devido à existência do efeito MHD que possibilitou a homogeneização das soluções da célula em tempo real.