As traduções brasileiras de Cristo si è fermato a Eboli, de Carlo Levi: figuras de linguagem e dialeto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Marangon, Leila
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8148/tde-14022019-113950/
Resumo: No romance autobiográfico \"Cristo si è fermato a Eboli\", Carlo Levi narra acontecimentos vividos durante o período em que cumpriu pena de confinamento na Lucânia, imposta pelo governo fascista, de quem era opositor. Publicado na Itália em 1945, o livro teve duas traduções no Brasil, uma em 1952 e outra em 1986. No presente trabalho são analisadas as escolhas das tradutoras brasileiras nos trechos em que os personagens comunicam-se fazendo uso de expressões populares e dialetais e provérbios, bem como naquelas passagens em que Carlo Levi mostra-se irônico ou vale-se de outras figuras de linguagem. A análise tem por fundamento a sistemática de deformação a que se refere Antoine Berman e será observada a forma como tal sistemática manifesta-se nas traduções como um todo e em particular nos trechos acima referidos. A metodologia adotada foi a leitura da obra em análise, seu original em língua italiana, bem como das demais obras narrativas de Carlo Levi, para fins de assimilação do estilo do autor e comparação do texto original com as traduções brasileiras.