Aprendizagem implícita em crianças com desordens especí­ficas de aprendizagem - DEA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ardiles, Roseline Nascimento de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
AGL
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-25112019-175022/
Resumo: Diferenças no desenvolvimento cognitivo, em virtude do défice de memória e défice fonológico, dentre outros, são encontradas em crianças com desordem específica de aprendizagem-DEA, tais como a dislexia e a discalculia do desenvolvimento. Isso ocorre em função da comorbidade entre défices na matemática e realização de leitura, os quais podem ser responsáveis por um efeito negativo no desenvolvimento da Aprendizagem Implícita-AI. Esta se caracteriza por um sistema que possibilita ao sujeito, por exposição pertinente, encontrar regularidades no ambiente. Os paradigmas clássicos e mais recorrentes para avaliar a AI são a aprendizagem de gramática artificial (AGL) e o tempo de reação em tarefas seriadas (SRTT) que, por sua vez, evidenciam resultados variados. Este estudo investigou se perturbação no mecanismo da AI pode estar relacionada às dificuldades associadas à dislexia e a discalculia do desenvolvimento, por meio da AGL e SRTT. Foi também verificado qual paradigma desvela ser mais sensível para acessar a AI, e qual deles se associa com aprendizagem de leitura, escrita e aritmética dos sujeitos. Os paradigmas foram aplicados a dois grupos experimentais: i) com e sem dislexia do desenvolvimento do ensino fundamental (primeiro e segundo ciclo) de escola pública e particular; ii) com e sem discalculia do desenvolvimento do ensino fundamental (primeiro ciclo) de escola pública. Os dois grupos experimentais foram emparelhados conforme nível sócio econômico, rede de ensino, escolaridade, gênero, idade cronológica e dificuldades em leitura, escrita e aritmética. As crianças com dislexia e discalculia não apresentaram pertubações no processo da AI. O paradigma AGL revelou ser mais sensível para aferir processos implícitos, quando comparado com o paradigma SRTT; para identificar qualitativamente as diferenças no processo de aquisição da AI ocoridas entre o grupo com e sem dislexia; além de exibir maior associação entre aprendizagem de leitura/escrita e aritmética nos distintos grupos experimentais