Estudo de métodos de aplicação de fertilizantes na cultura do amendoim (Arachis hypogaea L)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1980
Autor(a) principal: Savy Filho, Angelo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20240301-153425/
Resumo: Foi feito um estudo sobre métodos de aplicação de fertilizantes em amendoim. Cinco destes experimentos foram instalados em solos Pozolizados de Lins e Marília, de Marília, Presidente-Prudente e Caiabú e três experimentos em Lotossolo Roxo de Ribeirão Preto, Campinas e Jaú. Estes experimentos foram conduzidos durante os anos agrícolas de 1970/71, 1971/72 e 1978/79. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao acaso com quatro repetições. As parcelas consistiram de 4 linhas de 5 metros com espaçamento de 0,60m e dez plantas por metro, com uma população de 166,000 plantas por hectare. Os tratamentos consistiram de aplicação de nitrogênio nas seguintes doses: primeiro ano 0, 20 e 40Kg/ha; segundo ano 0, 30 e 60Kg/ha. Fósforo nas seguintes doses: primeiro e segundo ano 0, 40 e 80Kg de P2O5/ha; terceiro ano 0 e 50Kg de P2O5/ha. Potássio: primeiro ano 0, 20 e 40 Kg de K2/ha; segundo ano 0, 30 e 60Kg de K2O/ha; terceiro ano 0 e 30Kg de K2O/ha. No terceiro ano foi ainda aplicado 2 toneladas de calcário nos tratamentos “com adubo”. O fertilizante foi colocado à profundidade de 10 e 20cm do sulco de plantio e em sulco lateral por ocasião do plantio. O cultivar de amendoim utilizado foi o “Tatu”. A resposta do efeito residual de adubação foi estudado em rotação com o milho. Neste experimento as folhas do amendoim foram coletadas para análise foliar aos 70 dias da germinação, e na colheita, aos 110 dias, foram coletadas plantas inteiras para análise dos macronutrientes. Por ocasião da colheita foi efetuado a pesagem das vagens, determinado o rendimento de sementes e o teor de óleo. A análise e a interpretação dos dados permitiram as seguintes conclusões: a) A aplicação do adubo em sulco lateral ou de plantio proporcionou efeitos semelhantes. Sempre que as condições de plantio permitirem deve-se preferir a aplicação do adubo em sulco lateral para evitar danos à semente e prejuízos no “stand”. b) Não houve respostas para a colocação do adubo em diferentes profundidades na produção de vagem, sementes e óleo, com exceção do experimento de Campinas, 1971/72, onde a dose 2 de adubo a 20 cm de profundidade apresentou melhor resultado. c) Os teores de macronutrientes nas folhas no período de frutificação não foram influenciados pela aplicação do adubo por ocasião do plantio. d) A semente foi a parte da planta de maior acúmulo de nitrogênio e fósforo. O cálcio acumulou-se em maior porcentagem na parte aérea e depois nas sementes, o mesmo acontecendo com o enxofre. e) No Latossolo roxo de Jaú não houve efeito de adubação mostrando que o suprimento nutricional do solo foi suficiente para satisfazer as exigências nutricionais da planta. f) As quantidades de nutrientes extraídos pela parte aérea ou vegetativa de plantas adubadas e considerando-se uma população de 166.000 plantas por hectare, foram: 160,03Kg de nitrogênio, 10,32 Kg de fósforo, 82,88Kg de potássio, 199,56Kg de cálcio, 38,89 Kg de magnésio e 18,68Kg de enxofre. g) A extração de nutrientes do solo por 1000Kg de amendoim em casca foi: 39,75Kg de nitrogênio, 3,90Kg de fósforo, 8,81Kg de potássio, 9,13Kg de cálcio, 2,10kg de magnésio e 1,07Kg de enxofre.