Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1975 |
Autor(a) principal: |
Sader, Rubens |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20240301-153247/
|
Resumo: |
O presente ensaio foi realizado em área experimental pertencente ao Departamento de Agricultura e Horticultura da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - Universidade de São Paulo, na cidade de Piracicaba (SP). O experimento consistiu da utilização de herbicidas de pré-semeadura, incorporados ao solo na cultura de amendoim da seca (Arachis hypogaea L.). Os tratamentos foram os seguintes: duas testemunhas, uma mantida sempre com a concorrência de plantas daninhas e a outra capinada, duas doses diferentes de trifluralina a (0,67 e 0,89 kg i.a por hectare), duas de nitralina (0,94 e 1,12 kg i.a. por hectare) e duas de vernolato a (3,04 e 3,80 kg i.a. por hectare). Considerando-se o stand da cultura do amendoim verificou-se efeitos significativos para tratamentos, sendo que, na comparação de médias a trifluralina foi superior à nitralina; entretanto, não houve significância entre doses de herbicidas, apresentando a testemunha com capina média menor que a não capinada. Relativamente ao peso seco da planta, produção de vagens e de grãos de amendoim verificaram-se efeitos significativos para tratamentos, mostrando haver diferença estatística entre eles. Não se verificou, porém, significativo o efeito dos herbicidas no peso seco da planta, na produção de vagens e de grãos ao que se conclui que o uso dos produtos não prejudicou a produção. Na produção de casca de amendoim não houve significância estatística para tratamentos. Quanto ao número de plantas daninhas expressas por contagens realizadas aos 25 e 50 dias após aplicação dos herbicidas e separadas as mesmas em mono, dicotiledôneas e mono mais dicotiledôneas, constatou-se ser altamente significativo o efeito para tratamentos, bem como para o contraste tratados e não tratados e entre os não tratados (testemunhas). Em todos os casos as parcelas tratadas com herbicidas apresentaram menor população de plantas daninhas. A interação amostragem x tratamentos foi sempre significativa para monocotiledôneas e os tratamentos funcionaram semelhantemente nas duas amostragens; nas plantas daninhas dicotiledôneas as duas amostragens foram estatisticamente diferentes apenas para o vernolato a 3,04 kg i.a. por hectare, nas demais foram semelhantes. Considerando-se a soma mono mais dicotiledôneas houve diferenças estatísticas entre amostragens apenas na testemunha sem capina, aumentando a população de plantas daninhas na segunda amostragem em relação a primeira. O vernolato mostrou diferença significativa nas duas amostragens e nas doses, ocorrendo também aumento da população de plantas daninhas na segunda amostragem em relação a primeira, isto mostra que o vernolato apresenta menor poder residual que a trifluralina e a nitralina. Relativamente aos pesos verde e seco das plantas daninhas houve efeitos significativos, mostrando diferenças entre os diversos tratamentos. Não se constatou nas doses aplicadas efeitos fitotóxicos a cultura do amendoim. Os herbicidas trifluralina, nitralina e vernolato exerceram bom controle das gramíneas presentes no ensaio, ou seja, do capim colchão (Digitaria sanguinalis (L.) Scop), capim pé de galinha (Eleusine indica (L.) Gaertn), capim carrapicho (Cenchrus echinatus L.) e capim maçambará (Sorghum halepense L.). O controle da tiririca (Cyperus rotundus L.) somente foi exercido pelo vernolato. Os herbicidas de um modo geral controlam algumas dicotiledôneas como a beldroega (Portulaca oleracea L.), o carrapichinho (Alternanthera ficoidea L.) e o carrapicho de carneiro (Acanthospermum hispidum D.C.). |