Contribuição do vetorcardiograma no diagnóstico diferencial do padrão eletrocardiográfico de Brugada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Madaloso, Bruna Affonso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-20102021-111225/
Resumo: O termo elevação do ponto J ganhou destaque atualmente por englobar diferentes situações com manejos terapêuticos e prognósticos diversos. Nesse grupo, a síndrome de Brugada destaca-se com vários estudos realizados na tentativa de diferenciar seus padrões eletrocardiográficos das demais entidades que elevam o ponto J. Na visão vetocardiográfica os estudos anteriores focaram na representação gráfica do padrão de Brugada. Nesse trabalho objetivamos realizar esta análise criando uma nova medida (distância JT) que identificou o padrão de Brugada. Foi estudada uma coorte retrospectiva de Janeiro de 2005 a Julho de 2020 com inclusão de 115 pacientes com elevação do segmento ST em V1 e V2. Destes, após 19 exclusões por alterações que prejudicavam a análise, os 96 remanescentes foram analisados. A idade média foi de 47 ± 16 anos, sendo 80% homens. Grupo 1 (Brugada tipo 1) n= 28; grupo 2 (Brugada tipo 2) n= 18, grupo 3 (outros) n= 50. A distância JT 1,5 mm (plano horizontal) diferenciou os grupos 1 e 2 do grupo 3 (sensibilidade 80%, especificidade 86%). Destes, os que no plano sagital apresentaram a distância JT > 1,25 mm possibilitaram a diferenciação do grupo 1 dos outros dois (sensibilidade 95%, especificidade 68%). Os pacientes que apresentaram distância JT < 1,5 mm no plano horizontal e distância JT > 1,25 mm no plano sagital obtiveram sensibilidade de 100% e especificidade de 85% para o diagnóstico de Brugada tipo 1. Portanto a distância JT no plano horizontal diferenciou o padrão de Brugada de outras entidades clínicas e no plano sagital identificou Brugada tipo 1