Comparação das rotações do vetorcardiograma de Frank com as obtidas a partir da matriz de transformação de eletrocardiograma de Kors.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Barros, Amanda Nunes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3154/tde-20082024-081033/
Resumo: O estudo do funcionamento do músculo cardíaco é muito importante para garantir uma boa execução do ciclo cardíaco. Dentre as possibilidades para estudo do coração existem o eletrocardiograma (ECG) e o vetorcardiograma (VCG), que pode ser obtido também a partir do ECG. O objetivo deste trabalho é analisar dados do VCG, obtidos por meio do uso de matrizes de transformação do ECG, utilizando a matriz de Kors com foco na variável de rotação, considerando os planos e ondas presentes no sinal cardíaco. Foram analisados 40 pacientes com sinais adquiridos por 10 minutos para ECG (com 12 derivações) e para VCG de Frank. A partir dessa análise, foi possível observar que, dentro da amostra da pesquisa, em média 25% das rotações analisadas foram divergentes entre Kors e Frank, e a maioria das divergências ocorreram com rotação horária para Kors e anti-horária para Frank. Considerando os planos do sinal, notou-se que a máxima dos erros de rotação por plano foi similar, no entanto os valores mais baixos ocorreram no plano Sagital e ocorreu uma variação menor no plano Horizontal, que pode estar ligada à forma de obtenção do VCG por meio de parte das derivações do ECG. Analisando as ondas do sinal e a variação das rotações, no complexo QRS notou-se valores menores que nas demais ondas, que pode estar relacionado à obtenção automática das mesmas. Em relação ao tempo de análise do exame, considerando os 10 minutos aquisitados, houve troca de sentido para mais de 20% das rotações analisadas. Notou-se diferença para Kors e Frank ao longo do tempo de exame, no qual Frank obteve mais mudanças de rotação ao longo do tempo. Além disso, também notou-se uma variação maior em Frank nos planos Horizontal e Sagital e uma variação menor para o complexo QRS tanto para Frank quanto para Kors.