Potencialidades hídricas da microbacia hidrográfica do córrego do Monte Olimpo no campus \"Luiz de Queiroz\" da Universidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Ferreira, José Carlos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11143/tde-21102008-161900/
Resumo: O objetivo deste trabalho foi o de realizar um diagnóstico, e um estudo hidrológico da microbacia do córrego Monte Olimpo, com vistas à recuperação e utilização desse manancial. Essa microbacia está localizada integralmente no Campus Luiz de Queiroz, onde é armazenada água de boa qualidade em duas lagoas, mas, em função da ausência de práticas conservacionistas e da ação antrópica, encontra-se altamente degradada. O fornecimento de água para o Campus provém de duas fontes principais, ou seja, a primeira, o rio Piracicaba, onde a água é altamente poluída e no seu tratamento são utilizados grandes quantidades de produtos químicos, que resultam em alto custo, e a segunda, a microbacia do Monte Olimpo, que tem sua foz no rio Piracicaba, e possui água de boa qualidade, com a possibilidade de ter seu potencial de produção de água restabelecido, se práticas conservacionistas forem empregadas. Para tanto, procurou-se monitorar as características de qualidade e quantidade da água realizando-se análises físicas, químicas e biológicas, e medidas de vazões em um ponto estratégico, onde as perdas e as influências da evapotranspiração, evaporação e infiltração ao longo do percurso estivessem contempladas. Foi instalado um vertedor triangular, localizado aproximadamente a 18 metros da foz, ou seja do rio Piracicaba. Concluiu-se que a microbacia está degradada, assoreada e em processo de poluição, em função de ação antrópica e da má conservação, e embora a água armazenada na lagoa não tenha sido utilizada nos últimos quatro anos para abastecimento público, possui potencial de produção de água para a demanda de agosto a março e nos períodos restantes atende parcialmente às necessidades atuais do Campus. O desassoreamento, o reflorestamento das matas ciliares, a conscientização, a recuperação e monitoramento são de extrema importância para a manutenção e conservação desse manancial no Campus. Tendo em vista a baixa da disponibilidade hídrica atual (400 m3hab.ano-1) no período de estiagem da bacia do rio Piracicaba, que tende a agravar-se na próxima década, uma política interna urgente de recuperação e conservação desta microbacia é necessária e estratégica, aliado ao fato de que a sua recuperação e conservação pode e deve estar associada às atividades didáticas, cientificas, sociais e éticas praticadas no Campus Luiz de Queiroz.