Efeitos dos fitoestrogênios do gérmen de soja e da terapia de reposição hormonal sobre a formação de \'NO, lipoproteínas oxidadas, anticorpos antiproteínas de choque térmico e reatividade vascular em mulheres pós-menopausa hipercolesterolêmicas (OU) Efeitos do gérmen de soja e da terapia de reposição hormonal sobre a formação de metabólitos do •NO, lipoproteínas oxidadas, anticorpos antiproteínas de choque térmico e reatividade vascular em mulheres pós-menopausa hipercolesterolêmicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Pereira, Isabela Rosier Olimpio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9132/tde-29112021-180758/
Resumo: A interrupção da produção ovariana do estrogênio ocorrida na menopausa aumenta o risco de doença cardiovascular. Pelo fato da reposição de estrogênios induzir proliferação endometrial e aumentar o risco de câncer de mama e de doenças cardiovasculares, tem-se pesquisado alternativas para a terapia de reposição hormonal. Os fitoestrogênios são compostos fenólicos de origem vegetal, que possuem similaridade estrutural com os estrogênios. As isoflavonas genisteína, daidzeína e gliciteína, presentes na soja, têm se destacado por seus efeitos estrogênico, antioxidante e de inibição da agregação plaquetária. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito dos fitoestrogênios da soja e da terapia de reposição hormonal sobre a reatividade vascular, formação de derivados do óxido nítrico, oxidação de lipoproteínas e anticorpos antiproteínas de choque térmico (HSPs) em mulheres pós-menopausa hipercolesterolêmicas. As mulheres foram tratadas com gérmen de soja (I, n=20); 17 beta-estradiol (E, n=l 7) ou 17 beta-estradiol + acetato de noretisterona (E+P, n=18), por 3 meses, após 1 mês de placebo. Foram avaliadas as concentrações plasmáticas de NOx (nitrito + nitrato) e S-nitrosotióis por quimioluminescência em fase gasosa; a nitrotirosina, os anticorpos anti-HSP (HSP60, HSP70 e HSC70), a LDL eletronegativa (LDL-) e o estradiol por determinados por ELISA; a quantificação dos óxidos de colesterol (COx) e das isoflavonas foi realizada, respectivamente, por cromatografia gasosa e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). A análise da reatividade vascular foi feita por ultrassonografia de alta resolução. Os resultados demonstraram redução das concentrações de NOx, LDL-, COx e dos anticorpos anti-HSC70 e um aumento dos S-nitrosotióis, nos três grupos estudados, após o tratamento em relação ao placebo. As concentrações de nitrotirosina e a reatividade anti-HSP70 foram reduzidas somente no grupo que recebeu os fitoestrogênios (grupo I). Houve melhora da reatividade vascular somente no grupo E, porém no grupo I foi encontrada uma correlação positiva entre a concentração plasmática de isoflavonas e a reatividade vascular. Conclusão: Os fitoestrógenos do gérmen de soja e a terapia de reposição hormonal têm importantes efeitos sobre a biodisponibilidade do óxido nítrico (reduzindo os NOx e aumentando os S-nitrosotióis), na redução da oxidação de lipoproteínas (Cox e LDL-) e na resposta autoimune à HSC70. Embora apenas a terapia com estradiol isolado tenha melhorado a reatividade vascular, houve uma correlação positiva entre as concentrações plasmáticas de isoflavonas e a reatividade vascular.