Efeito de extratos de plantas no controle do estresse oxidativo em ovinos confinados alimentados com dieta com elevada proporção de concentrado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Lima, Tiago Ronimar Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-03112016-091721/
Resumo: O uso de dietas com elevado teor de concentrado para intensificar a produção de carne de ovinos pode influenciar a homeostase oxidativa do animal, com efeito no seu desempenho e na qualidade da carne. Para buscar meios alternativos, foram testados antioxidantes convencionais em comparação com extratos de plantas no controle do estresse oxidativo em cordeiros alimentados com dieta exclusiva de concentrado. Foram utilizados 48 cordeiros machos Dorper x Santa Inês com peso inicial de 20 ± 1,49 kg desmamados aos 60 dias e alojados em baias individuais e alimentados durante 60 dias com dieta exclusiva de concentrado, composta por 80% milho grão inteiro e 20% pelete proteico, com os tratamentos diferindo apenas na adição dos antioxidantes. Os tratamentos foram controle, sem adição de antioxidante, extrato de plantas com adição de 4 mg/kg de Macleya cordata e Magnolia oficcinalis, tratamento vitamina E e selênio nas quantidades 100UI/kg e 0,1 mg/kg, respectivamente e tratamento extrato de plantas + vitamina E e selênio, nas mesmas quantidades anteriores. A alimentação e a sobra foram pesadas diariamente para determinação de matéria seca e eficiência alimentar. Os animais foram pesados no início do experimento e a cada 14 dias para acompanhamento do desempenho. Foram perdidas duas parcelas experimentais. Durante o período experimental foram realizadas três colheitas de sangue para avaliação de parâmetros oxidativos e proteicos. Após o abate, foram retiradas amostras para análise em painel expositor refrigerado do Longissimus dorsi durante oito dias para influência da estabilidade oxidativa na cor. Houve influência no peso final, ganho diário, peso de carcaça e teor de Se no músculo L.dorsi para tratamentos com adição de vitamina E e Se. Não houve efeito de tratamento para proteínas sanguíneas, indicando que os animais estavam saudáveis durante o experimento. O uso de extrato de plantas teve efeito similar ao dos antioxidantes convencionais e pode ser usada no controle do estresse oxidativo.