Eficácia do ácido peracético na desinfecção de instrumentos contaminados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Artico, Gabriela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-02012008-114342/
Resumo: Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar a eficácia do ácido peracético ou peroxiacético (APA) a 0,2% na desinfecção de instrumentos contaminados pela microbiota oral. Uma coleta foi realizada com instrumento termolábil usado comumente em alguns procedimentos odontológicos. A coleta foi realizada em quatro sítios da cavidade oral: mucosa jugal (lados direito e esquerdo), palato duro e dorso da língua em trinta pacientes, com quatro instrumentos diferentes para cada local. Cada um dos quatro instrumentos passou por quatro tratamentos diferentes, sendo divididos em quatro grupos: A (sem nenhum tratamento), B (tratamento com APA), C (lavagem com água e detergente) e D (lavagem com água e detergente e tratamento com APA). Após os tratamentos, cada instrumento foi colocado em solução salina estéril para extração dos microrganismos. Diluições da solução salina foram colocadas em placas de Petri contendo meio ágar caseína de soja ou ágar Sabouraud dextrose e incubadas de modo a favorecer, respectivamente, a anaerobiose e aerobiose ou o crescimento de bolores e leveduras. Foi realizada a contagem das unidades formadoras de colônia (UFC) e aplicados o teste ANOVA e o Teorema de Bonferroni para todas as culturas separadamente e conjuntamente para toda a microbiota oral Concluiu-se que o APA foi eficaz na desinfecção desses instrumentos.