Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Silva, Marcos André Duarte da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23153/tde-14012013-153149/
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Resumo: |
Algumas vezes o processo de identificação humana se depara com situações em que pouco restou do corpo humano para ser investigado, nestes casos todos os métodos identificatórios disponíveis devem ser empregados. Neste sentido, a presente pesquisa foi desenvolvida com o objetio de obter dados que facilitem o entendimento do estudo realizado por Carrea9 sobre estatura, assim como verificar a possibilidade de estimar a estatura final usando os cálculos matemáticos desenvolvidos por Carrea utilizando duas metodologias distintas. Foi realizada a mensuração da estatura em 46 brasileiros naturais da cidade de Curitiba - PR, com idade entre 22 e 37 anos divididos em três grupos: Grupo 1 formado por 24 indivíduos sem tratamento ortodôntico com os seis dentes anteriores da mandíbula em posição normal, Grupo 2A composto de 22 indivíduos com apinhamento dos dentes anteriores da mandíbula antes do tratamento ortodôntico e Grupo 2B constituído pelos mesmos 22 indivíduos do Grupo 2A, porém após o tratamento ortodôntico finalizado, e com os dentes anteriores inferiores em posição normal. A primeira metodologia avaliada, a qual foi denominada de índice de Carrea (1), utilizou as fórmulas matemáticas desenvolvidas por Carrea medindo as grandezas raio-corda e arco diretamente nos modelos ortodônticos digitalizados, já na segunda metodologia, índice de Carrea (2), foi medida a grandeza arco no modelo ortodôntico digitalizado, porém a grandeza raio-corda, foi obtida dividindo a grandeza arco por uma constante (1,0472), observada na tabela de proporção progressiva descrita por Carrea9. O índice de Carrea (2) foi aplicado em todos os indivíduos da amostra sem separá-los em grupos, uma vez que a medida raio-corda foi calculada a partir da medida arco, portanto, não importando mais a disposição dos dentes anteriores na arcada inferior. A análise descritiva da percentagem de indivíduos com altura real dentro do intervalo médio de estatura estimada aplicando-se o índice de Carrea (1), 7 apresentou se da seguinte forma: Grupo 1 - 41,7%, Grupo 2A - 72,3% e Grupo 2B - 54,5%. O estudo do tamanho do intervalo de estatura estimada mostrou o seguinte resultado: 18,9 cm para o Grupo 1, 30,6 cm para o Grupo 2A e 15,4 cm para o grupo 2B. Quando utilizado o índice de Carrea (2), verificou-se que 15,2% dos indivíduos da amostra apresentaram sua altura real dentro do intervalo de estatura estimado, 8 cm. Concluiu-se que o índice de Carrea (1) e o índice de Carrea (2), não tem aplicabilidade como método para estimar a estatura final. Não se constatou, pelo menos de maneira explícita, que o objetivo dos estudos realizados por Carrea 8,9 era o de estimar a estatura. Porém, observou-se que o mesmo teve a intenção de calcular a estatura proporcional à somatória das dimensões mésio-distais dos dentes incisivo central inferior, incisivo lateral inferior e canino inferior ipsilateral. |