Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Vicente, Patricia Cordeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-31052010-164041/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O exercício em imersão durante a gravidez é pouco estudado na literatura. Os poucos trabalhos sobre o tema têm metodologia variada e utilizam dados não atuais sobre o comportamento pressórico em imersão. Outrossim, os estudos não contemplam a resposta pressórica nos vários momentos que implicam mudanças na homeostase, tais como no instante de entrada na piscina e da interrupção do exercício, condição que sabidamente induz modificações fisiológicas importantes, as quais, uma vez mapeadas, fornecem subsídios clínicos importantes para o manejo da atividade física em imersão na gravidez. OBJETIVOS: O presente estudo teve como objetivos avaliar e comparar a pressão arterial (PA), a frequência cardíaca (FC) e a percepção subjetiva de esforço (PSE) de gestantes normotensas, em momentos específicos: antes e após exercício aeróbico em solo e imersão. MÉTODO: Foi realizado ensaio clínico randomizado com 29 gestantes normotensas, acompanhadas no pré-natal de baixo risco da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da FMUSP, no período entre novembro de 2007 a março de 2009. As pacientes foram submetidas a sessões de 15 minutos de caminhada, em esteira tradicional em solo e esteira em imersão, obedecendo à randomização das sessões entre as participantes. Dados sobre PA, FC e PSE foram coletados em momentos determinados: pré-exercício, repouso ortostático em esteira, durante a sessão, imediatamente na interrupção do exercício e no período pós-exercício, seguindo o mesmo protocolo em ambos os ambientes. RESULTADOS: Verificou-se redução estatisticamente significativa em imersão da Pressão Arterial Sistólica (PAS) a partir da entrada na piscina até 1° minuto, após interrupção do exercício (p<0,001) e no 3º minuto pósexercício, ainda em imersão (p=0,001). A Pressão Arterial Diastólica (PAD) também sofreu redução significativa em imersão, a partir da interrupção do exercício até o 3º minuto pós-exercício, ainda em imersão (p<0,001). O comportamento da FC se mostrou atenuado, em imersão, nos primeiros cinco minutos de exercício (p=0,019) e, também, nos dez minutos finais de caminhada e no 1º minuto de repouso pós-exercício (p<0,001). A PSE demonstrou sofrer influência da imersão com diferença significativa entre solo e imersão em todos os momentos (p=0,003). CONCLUSÕES: Gestantes normotensas apresentam resposta de elevação em imersão de PA, FC e PSE, porém em patamar inferior do verificado em solo, sendo uma opção importante para controle de pressão arterial durante exercício. |