Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Kondo, André |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-06022017-105830/
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Resumo: |
Os desfechos clínicos e oncológicos dos pacientes submetidos à ressecção endoscópica do câncer gástrico precoce (CGP), considerando os critérios de indicação, comparados à cirurgia, não foram relatados em revisões sistemáticas. A pesquisa foi desenvolvida para estabelecer os desfechos de curto e longo prazos da ressecção endoscópica comparada à cirurgia no tratamento do CGP, elevando as informações para o nível de evidência 2a, melhor respaldando a prática clínica. A revisão sistemática com metanálises foi procedida utilizando-se as bases Medline, Embase, Cochrane, LILACS, Scopus e CINAHL. Onze coortes retrospectivas foram selecionadas para análise qualitativa e quantitativa. Todos os estudos incluem pacientes com CGP e comparam os desfechos nos dois braços. Os dados envolveram 2654 pacientes que preenchiam os critérios absolutos ou expandidos para ressecção endoscópica. Diferentes modalidades de tratamento endoscópico foram avaliadas, principalmente os procedimentos de ressecção, como endoscopic mucosal resection (EMR) e endoscopic submucosal dissection (ESD). As informações basearam-se nas características dos participantes, critérios de inclusão e exclusão, tipos de intervenções e desfechos (diferentes taxas de sobrevida, eventos adversos, ressecção completa, recorrência e mortalidade). As análises dos riscos absolutos dos desfechos foram feitas com o software RevMan, computando-se as diferenças de risco (DR) das variáveis dicotômicas. Dados de DR e intervalo de confiança de 95% (IC) foram calculados utilizando-se o teste de Mantel-Haenszel e a inconsistência foi qualificada e reportada em ?2 e método Higgins (I2). A análise de sensibilidade foi feita quando a heterogeneidade era maior que 50%. Todas as análises basearam-se inicialmente no modelo de efeito fixo. Dados de sobrevida de 3 anos estavam disponíveis em seis estudos (n = 1197). Não houve DR após os dois tratamentos (DR = 0,01, IC 95% = -0,02 a 0,05). A sobrevida de 5 anos (n = 2310) não demonstrou diferença significativa entre os grupos analisados (DR = 0,01, IC 95% = -0,01 a 0,03). A avaliação de 551 pacientes não evidenciou desigualdade na sobrevida de 10 anos entre as diferentes abordagens (DR = -0,02, IC 95% = -0,15 a 0,10). Dados de complicação estavam presentes em oito estudos (n = 2439), e diferença significativa foi detectada (DR = -0,08, IC 95% = -0,10 a -0,05), demonstrando melhores resultados com a endoscopia. As taxas de ressecção completa foram analisadas em 536 pacientes. Evidenciou-se diferença significativa entre o tratamento endoscópico e cirúrgico (DR = -0,13, IC 95% = -0,17 a -0,09), validando melhores resultados no último grupo. A recorrência foi avaliada em cinco pesquisas (n = 1331) e não houve diferença entre as duas formas de terapêutica (DR = 0,01, IC 95% = -0,00 a 0,02). As taxas de mortalidade foram obtidas de quatro estudos (n = 1107), e não se evidenciou diferença entre os grupos envolvidos (DR = -0,01, IC 95% = -0,02 a 0,00). Conclui-se que as taxas de sobrevida de 3, 5 e 10 anos, recorrência e mortalidade são semelhantes em ambos os grupos. Considerando-se as taxas de complicação, a abordagem endoscópica confere resultados mais apropriados e, analisando-se as taxas de ressecção completa, ela é inferior à cirurgia |