Aspectos bioecológicos, danos e controle de Iphimeis dives (Germar, 1824) (Coleóptera, Chrysomelidae) em videira industrial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1982
Autor(a) principal: Arrigoni, Enrico de Beni
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
UVA
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20231122-100334/
Resumo: Foram realizados testes de campo e laboratório com a espécie Iphimeis dives (Germar, 1824). Foram conduzidos testes com lâmpadas modelo F15T8, especificações R, G, DL, B e BLB, verificando-se não ocorrer atração dos adultos pela luz emitida pelas lâmpadas testadas, não sendo possível idealizar um método de controle, ou levantamento, a partir de armadilhas luminosas. No estudo de preferência por variedades foram utilizadas as variedades Moscatel Jd 11-14, IAC138 - 22, Seyve Villard 5276, Niágara e o porta-enxerto Rupestris du Lot, testados contra a variedade padrão, Seibel 2, utilizando-se discos de folhas. Não ocorre ataque desses crisomelídeos em plantas da variedade Niágara, sendo esta não preferida em relação às demais variedades e ao porta-enxerto testados, que sofrem sérios danos em sua folhagem. A determinação da viabilidade da fase de ovo, período de incubação, temperatura base e constante térmica para a fase de ovo foi realizada em câmaras climatizadas reguladas para 20°, 25°, 30° e 35°C, com fotoperíodo de 14 horas. A temperatura mais favorável foi de 25°C. A coleta de larvas foi realizada em sistema de coveamento nas linhas de plantio da videira, sendo a forma de distribuição determinada pelo Índice de Morisita. As larvas localizam-se, em geral, próximas às raízes da videira, e sua distribuição é agregada. Ensaios de controle químico foram conduzidos no campo sob condições de infestação natural e artificial, sendo no primeiro caso utilizados os produtos Thiodan, Folidol, Sevin, Decis e Ambush, destacando-se o Decis como mais eficientes, e no segundo ensaio testados os produtos Sevin, Decis, Thiodan, Malathion, Dimetoato, Ambush, Lorsban, Penncap e Gusathion, sendo que 4 horas após a aplicação o produto Gusathion apresentou maior eficiência. A determinação do dano indireto do ataque dos adultos em folhas de videira, sobre a redução de glicose dos cachos foi realizada em condições de campo, utilizando-se 4 níveis populacionais de adultos confinados sobre sarmentos de videira Seibel 2, verificando-se que o ataque à folhagem reflete sobre a perda de glicose nos cachos de uva, sendo esta perda independente dos níveis de infestação empregados, de 10 a 40 insetos por sarmento, mas podendo atingir níveis médios de redução de açúcares de 17 g/litro de mosto.