Biologia, danos e controle do adulto de Diabrotica speciosa (Germar, 1824) (Coleoptera Chrysomelidae), em cultura de batatinha (Solanum tuberosum L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1981
Autor(a) principal: Haji, Francisca Nemaura Pedrosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20210104-171647/
Resumo: O presente trabalho trata do estudo do ciclo evolutivo, avaliação de danos e controle do adulto de D. speciosa (Germar, 1824) (Coleoptera, Chrysomelidae), em batatinha (Solanum tuberosum L.). Foi conduzido no Departamento de Entomologia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da Universidade de São Paulo, no período de fevereiro de 1978 a novembro de 1980. Os dados biológicos foram obtidos sob condições de laboratório, em folhas, tubérculos enraizados e plântulas de batatinha. São os seguintes: período de pré-oviposição, variou de 4 a 18 dias e em média 9,68 dias ; período de oviposição, de 12 a 85 dias e em média 47,52 dias, com uma variação de até 201 ovos por fêmea por dia e em média 419,57 ovos por fêmea ; o período larval variou de 16 a 50 dias, com uma média de 124,63 larvas por fêmea ; o período pupal variou de 5 a 10 dias e em média 7,4 dias ; a longevidade dos machos variou de 5 a 118 dias e em média 50,52 dias, e das fêmeas de 8 a 134 dias e em média 56, 26 dias. Os danos médios diários foram determinados em laboratório, em folhas de batatinha e com auxílio de lupa, medidos em papel milimetrado e expressos em milímetros quadrados (mm2). Para um adulto, o dano médio diário foi de aproximadamente 18 mm2. Com este resultado, simularam-se os danos atribuídos a 5, 10 e 20 insetos por planta, realizados aos 30, 45 e 60 dias de desenvolvimento das plantas. Foi verificado que, aos 45 dias, os danos foram mais prejudiciais à cultura e que estatisticamente, não houve diferença significativa entre os diferentes níveis de danos. Nos dois experimentos relativos ao controle, realizados em vasos, os inseticidas foram aplicados aos 42 dias após o plantio, a infestação foi realizada 15 dias depois, com 10 e 7 insetos por vaso, respectivamente, e as observações efetuadas nos quatro dias seguintes. Os produtos usados foram: aldicarb, carbofuran, phorate e oxamyl. Todos foram eficientes e, estatisticamente, comportaram-se igualmente entre si, porem, carbofuran e phorate atingiram cem porcento de eficiência.