Processo migratório e situação de trabalho da população favelada de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1981
Autor(a) principal: Rodrigues, Arlete Moysés
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-20250220-090849/
Resumo: Este estudo integra um projeto coletivo de pesquisa, coordenado pela Professora Dra. Léa Goldenstein, que investiga a ocupação e o acesso à terra urbana e à habitação na Região Metropolitana de São Paulo, considerando o empobrecimento da classe trabalhadora. A pesquisa analisa o processo migratório, as transformações nas relações de trabalho e a inserção da população migrante no mercado urbano. As investigações de campo ocorreram em São Miguel Paulista, Osasco e favelas da metrópole, visando comparações e generalizações. O estudo parte da observação do crescimento das favelas em São Paulo, especialmente entre 1950 e 1980, período em que a periferia da cidade teve grande expansão. Durante o "milagre econômico" brasileiro, a população favelada cresceu de forma acelerada, desafiando explicações tradicionais que a associavam apenas às migrações ou à crise habitacional. Inicialmente vista como marginal ao sistema econômico, a favela passou a ser compreendida como parte integrante da estrutura socioeconômica urbana, refletindo o processo de empobrecimento da população