Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1981 |
Autor(a) principal: |
Lima, Aurino Florencio de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20220207-190703/
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Resumo: |
A cochonilha Orthezia praelonga Douglas, 1891 destaca-se como a mais importante praga das plantas cítricas e ornamentais em algumas regiões do Brasil. Além de causar danos diretos, através da sucção da seiva e introdução de substâncias toxicogênicas, suas excreções açucaradas caindo sobre os órgãos vegetativos servem de substrato para o desenvolvimento do fungo Capnodium sp., interferindo assim nos processos fotossintéticos e respiratórios das plantas atacadas. Apesar da comprovada importância desse inseto são poucos os estudos relacionados à sua bioecologia. Assim, o presente trabalho objetivou estudar a sua distribuição geográfica no Brasil, com ênfase aos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro e seus aspectos taxonômicos e morfológicos; além disso, comparou-se a biologia de espécimes coletados em dois locais ecologicamente distintos (Rio de Janeiro, RJ e Jaboticabal, SP), as faixas de temperatura e umidade relativa de alguns municípios brasileiros onde sua ocorrência foi assinalada, suas plantas hospedeiras e seus inimigos naturais. A biologia desta praga foi feita em laboratório (23,3 ± 3,7°C, 74,0 ± 22,0 de U.R. e 14:10 h de fotoperíodo), sendo criada em brotos de batata (Solanum tuberosum L. cultivar omega) por 3 gerações sucessivas. Os principais resultados obtidos foram os seguintes: - foi assinalada sua presença em novas localidades como nos Estados do Acre, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Piauí, em São Paulo nos Municípios de Botucatu, Cajobi, Campinas, Capela do Alto, Catanduva, Moji Mirim, Olímpia, Ribeirão Preto, Sorocaba, Taiaçu, Taquaritinga e Terra Roxa e no Rio de Janeiro nos Municípios de Araruama, Itaboraí, Macaé, Maricá, Niterói, Rio Bonito, São Gonçalo, São Pedro da Aldeia, Saquarema e Silva Jardim; - as fêmeas apresentam 3 ínstares ninfais e os machos 4, sendo que estes somente se alimentam nos dois primeiros; - a duração média em dias dos períodos ninfais das 3 gerações estudadas foi a seguinte: F1 - Rio de Janeiro: fêmeas: 12,50; 11,08 e 9,25 dias, machos: 12,00; 12,21; 3,08 e 2,71 dias - Jaboticabal: fêmeas: 13,28; 18,00 e 15,14 dias, machos: 18,28; 17,43; 4,28 e 2,58 dias; F2 - Rio de Janeiro: fêmeas: 15,43; 13,87 e 14,25 dias, machos: 18,22; 38,78; 3,44 e 3,22 dias - Jaboticabal: fêmeas: 14,23; 12,41 e 13,41 dias, machos: 23,28; 41,14; 2,85 e 3,57 dias; F3 - Rio de Janeiro: fêmeas: 12,91; 14,53 e 14,26 dias, machos: 16,12; 23,06; 3,18 e 3,32 dias - Jaboticabal: fêmeas: 12,83; 14,26 e 19,94 dias, machos: 16,92; 29,51; 2,92 e 3,22 dias; - houve diferença estatística significativa para os períodos ninfais entre as populações dos dois locais considerados; - as populações originárias do Rio de Janeiro mostraram-se mais prolíficas que as de Jaboticabal; - as médias em dias dos períodos de pré-oviposição, oviposição, pós-oviposição e longevidade das gerações F1 e F2 foram as seguintes: Rio de Janeiro: F1 - 40,85; 34,85; 42,42 e 161, 85, F2 - 12, 83; 16,00; 26,50 e 85,83 - Jaboticabal: F1 - 26,00; 68,66; 22,00 e 167,30, F2 - 26,63; 15,81; 34,45 e 116,45; - a tabela de vida de fertilidade demonstrou a possibilidade de fêmeas da geração F1 produzirem uma descendência de 160 fêmeas/fêmea/ano para indivíduos procedentes do Rio de Janeiro e 9 fêmeas/fêmea/ano para as de Jaboticabal; - é possível a adaptação dessa cochonilha no Planalto Paulista dentro das condições analisadas; - foram assinaladas 13 novas plantas hospedeiras (Thunbergia speciosa Boj., Tecoma speciosa D.C., Dahlia sp., Wedelia paludosa D.C., Bauhinia alba Vell., B. monandra Baill., Cajanus indicus L., Pterocarpus violaceus Vog., Dracaena s.p., Hibiscus syriacus L., Coccoloba uvifera Salzm., Triplaris filipensis Cham. e Dombeya acutangula Vog.) e assinalou-se Olla abdominalis Say (Coleoptera, Coccinellidae) como novo predador dessa cochonilha. |