Bioecologia e tabela de vida de fertilidade de Praelongorthezia praelonga (Douglas, 1891) (Hemiptera: Ortheziidae) em diferentes temperaturas e UR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Neves, Ademir Diniz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-13022014-083216/
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de Praelongorthezia praelonga (Douglas, 1891) em diferentes temperaturas e umidades relativas do ar, para definir áreas, no Estado de São Paulo, nas quais esta praga tenha maior possibilidade de aumentar o seu nível populacional, e, consequentemente causar maiores prejuízos. Neste sentido, a partir de criação estoque em cróton (Codeaum variegatum L.), cochonilhas recém nascidas foram transferidas para mudas de limoeiro Cravo (Citrus limonia L.) onde foram observados diversos parâmetros biológicos. Procedeu-se de forma análoga para avaliação dos parâmetros biológicos desta praga nas diferentes umidades relativas do ar, utilizando-se neste caso, como hospedeiro, tubérculos brotados de batata (Solanum tuberosum). Concluiu-se que as melhores temperaturas com base taxas liquidas de reprodução (R0) e razão finita de aumento (?), para o desenvolvimento de P. praelonga foram 22 e 25°C; a melhor umidade relativa do ar com base nas maiores taxa liquida de reprodução (R0) e razão finita de aumento (?) para P. praelonga foi 70%; a fase crítica, em qualquer condição térmica ou hídrica, para a criação de P. praelonga foi o primeiro ínstar para fêmeas, e o primeiro ínstar e a pseudo-ninfose para machos; em função das exigências térmicas, P. praelonga pode apresentar de 4,99 a 6,60 gerações anuais, nas principais áreas citrícolas de São Paulo; adultos e ninfas de P. praelonga preferiram as folhas maduras da região mediana da copa para escolha; a amostragem de P. praelonga deve ser feita com maior periodicidade nos períodos secos e frios do ano e em folhas da porção mediana das copas.