Áreas verdes hospitalares - percepção e conforto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Dobbert, Léa Yamaguchi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
PMV
PPD
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-10022011-144702/
Resumo: Nas primeiras décadas do século XX, profissionais da área da saúde investiram em ambientes funcionais de trabalho, dando ênfase à implantação de equipamentos de alta tecnologia, sem se preocuparem com o grau de conforto proporcionado pelo ambiente físico. Trabalhos científicos nesta área classificaram esses espaços como estressantes e inadequados em razão de não observarem as carências emocionais e psicológicas dos usuários. O presente estudo avaliou a melhoria do conforto humano na Irmandade Santa Casa de Valinhos/SP-Brasil, proporcionado pela requalificação de áreas verdes existentes entre as alas de internação. Para avaliar o grau de conforto térmico proporcionado por essas áreas verdes requalificadas, utilizaram-se dois modelos preditivos de conforto: o Predicted Mean Vote - PMV (FANGER, 1970) e o Predicted Percentage of Disatisfied - PPD baseado na ISO 7730 (1994) para ambientes internos. A fim de se compararem os resultados obtidos com base nos modelos preditivos à percepção subjetiva do conforto térmico dos entrevistados, foram aplicados questionários contendo questões abertas e fechadas que possibilitaram uma análise dos benefícios terapêuticos proporcionados pelas áreas verdes requalificadas. Outro instrumento utilizado, o Inventário de Sintomas de Stress de LIPP, avaliou e comparou o nível de stress entre dois grupos de funcionários (com contato e sem contato com áreas verdes). Os resultados deste estudo demonstram que os espaços verdes requalificados, apesar de ainda não interferirem no grau de conforto térmico dos ambientes a eles adjacentes, cumprem um papel terapêutico na medida em que promovem maior bem-estar a todos que deles se usufruem.