Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Sá, Patricia Cristina da Cruz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48135/tde-26052021-203850/
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Resumo: |
Esta dissertação é fruto de uma investigação sobre o Museu de Antropologia do Vale do Paraíba, tanto como instituição educativa quanto baseada nos usos praticados pelos visitantes a partir da apropriação do espaço de memória. Voltamo-nos para as relações entre moradores de Jacareí, SP, com um museu localizado neste município e uma escola pública que, durante décadas, ocupou o espaço que hoje sedia a instituição museológica. A casa que virou escola e depois se tornou museu é parte do imaginário social jacareiense, conta a história da escolarização em Jacareí e compõe a identidade coletiva do município. Tendo como arcabouço teórico as análises de Michel de Certeau sobre as artes do fazer, tratamos os usos dados por uma parcela de visitantes do museu, bem como as múltiplas interpretações que são dadas aos seus acervos, tanto por seus gestores quanto por seus visitantes. Sujeitos, ao produzirem discursos e usarem o espaço, a sua maneira, constroem patrimônios culturais e processos educativos. Consideramos, ainda, a importância da preservação do Museu a partir da ideia do direito ao passado como direito de cidadania, na medida em que o MAV, seu acervo e práticas cotidianas representam mais do que um legado material do passado ao tempo presente. A dimensão do direito ao passado envolve fundamentalmente a possibilidade de produção de memórias sociais, um aspecto dinâmico e identitário cuja importância reside mais no sujeito do que no próprio objeto museológico. |