Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Lara Filho, Durval de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-23082013-111500/
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Resumo: |
O museu de arte moderna e contemporânea é uma instituição que possui relações complexas com a arte, com o mercado da arte e, com os públicos. Suas origens remontam ao museu tradicional e, em linhas gerais, mantém suas atribuições básicas e pouco muda ao longo do tempo, mas passa a agregar novas e diferentes funções. Parte-se da hipótese de que, em face às novas manifestações culturais, às práticas das artes, aos hábitos culturais e às novas formas de organização - que se situam num outro registro, em coletivos, trabalhos colaborativos ou agrupamentos assemelhados - o museu necessita rever sua atuação se desejar participar ativamente do processo cultural contemporâneo. Para examinar o problema, partimos da análise do museu desde suas origens, verificando que ele surge na confluência de práticas tradicionais das coleções e gabinetes de curiosidades, e das ideias do Renascimento, que se adensam com o iluminismo buscando autonomia e o exercício da função pedagógica. Em seguida, analisamos o impacto que sofreu com as Exposições Universais e com o modernismo nas artes. Nesse longo percurso, buscamos identificar os diferentes tipos de ações de mediação que o museu realizou com os públicos, desde os catálogos e a expografia, até os seminários, debates e ações educativas. As novas funções que adquire no início do século XX e o processo de revitalização no final desse mesmo século transformam o museu numa das grandes atrações turísticas de nossos tempos. Na contemporaneidade, paralelamente ao museu, e fora dele, surgem propostas em rede de pedagogias coletivas que ampliam e atualizam este campo por meio da construção coletiva de experiências artísticas, de mediação, debates, plataformas de discussão e de documentação, que retiram tais atividades de um certo \'anonimato\' e dispersão, para se tornarem públicas. Sem abandonar tudo o que tem feito e sem, necessariamente, abraçar exclusivamente as práticas mais radicais, o museu pode participar das novas redes que estão se formando e estabelecer relações ricas e produtivas, funcionando simultaneamente como um ponto de emissão e de recepção na qual interagem artistas, instituições e públicos, onde todos são ativos. Dissolve-se, assim, o papel pedagógico nos moldes iluministas que possui o museu. |