Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pontes, Renata Gabriela Pereira Cunha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17165/tde-12062024-131546/
|
Resumo: |
A Síndrome do Túnel do Carpo (STC) tem alta prevalência na população, sendo uma das principais causas de afastamento do trabalho, gerando impactos significativos na seguridade social e nos gastos relacionados à saúde ocupacional. Compreender os fatores envolvidos no tempo de retorno ao trabalho após a cirurgia é essencial para orientação eficaz dos pacientes. Este é um estudo observacional e descritivo que buscou caracterizar os fatores que influenciam o tempo de retorno ao trabalho após tratamento cirúrgico de STC. Foram avaliados pacientes com vínculo empregatício, operados entre janeiro de 2015 e outubro de 2022 nos hospitais HC-FMRP-USP em Ribeirão Preto e no Hospital Estadual de Serrana. Do total inicial de 445 pacientes, 189 foram excluídos por óbito, aposentadoria, desemprego ou por se tratarem de donas de casa. Todos os demais 256 pacientes receberam um formulário via WhatsApp e 56 enviaram respostas. Da amostra final de respondentes, 87,9% eram mulheres, 69,6% se identificaram como brancos e a idade média era de 44 anos (de 27 a 64 anos). O tempo médio de retorno ao trabalho após a cirurgia foi de 39,8 (DP: 22,3) dias. A maioria dos pacientes (55,4%) retornou entre 15 e 30 dias após a cirurgia. Os pacientes que consideraram que sua mão estava melhor do que antes da cirurgia, tiveram média de retorno menor (36,3 dias, DP: 20,7) se comparados àqueles que classificaram sua mão como igual (47,5 dias, DP: 27,5) ou pior (55 dias, DP: 22,9) que antes da cirurgia (p=0,08). Trabalhadores autônomos retornaram 6,5 dias mais cedo ao trabalho que assalariados com carteira assinada (p=0,49). A maioria dos pacientes (57,1%) foi afastada pelo INSS (Instituto Nacional de Segurança Social), com média de afastamento maior que aqueles não afastados (p=0,002). O retorno ao trabalho após cirurgia do túnel do carpo é associado a múltiplas variáveis, sendo a percepção do resultado cirúrgico e a cobertura pelo plano de previdência (INSS) as mais relevantes na amostra estudada. |