Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Alves, Marcelo de Pinho Teixeira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11779
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Resumo: |
A síndrome do túnel do carpo (STC) é a síndrome compressiva de nervos periféricos mais comum, podendo ser diagnosticada clinicamente e ser confirmada por exames complementares, como eletroneuromiografia (EMG) e ultrassonografia (USG). Objetivos: 1) comparar os perímetros cirúrgico e ultrassonográfico do nervo mediano (NM); 2) avaliar o papel da área seccional ultrassonográfica (ASU) do NM no diagnóstico da STC; 3) verificar a associação entre a ASU do NM e a gravidade da STC. Metodo: Estudo prospectivo, com 30 pacientes portadores de STC diagnosticada clinicamente e por eletroneuromiografia (EMG). Mediu-se a área seccional e o perímetro ultrassonográfico do NM. Avaliou-se a correlação clinico-ultrassonográfica da gravidade da STC. Comparou-se os perímetros ultrassonográfico e cirúrgico. A classificação clínica foi comparada ao perímetro cirúrgico, área seccional ultrassonográfica e perímetro ultrassonográfico do NM. Análise estatística: teste t para amostras pareadas, correlação de Pearson, gráficos de dispersão e de Bland-Altman para estudo da correlação entre os perímetros. Teste de Kolmogorov-Smirnov para normalidade composta para verificar distribuição das medidas. Testes de Welch e Wilcoxon para comparar medidas e gravidade da doença. Resultados: 5 perdas, 25 pacientes estudados. 60% dos pacientes com doença moderada (estágio clínico 2). 60% dos pacientes com doença grave por ultrassonografia (área seccional > 0,15 cm²). Distribuição não normal para perímetro cirúrgico (valor p = 0,5) e distribuição normal para perímetro ultrassonográfico (valor p = 0). Diferença estatisticamente significativa entre as medidas de perímetros (teste t para amostras pareadas, valor p < 0,0001, intervalo de confiança 95%). Correlação de Pearson = 0,3913. Pelos gráficos de Bland-Altman e de dispersão, observou-se os perímetros cirúrgicos mais elevados do que os ultrassonográficos. A área seccional ultrassonográfica do NM igual ou maior do que 0,09 cm² foi encontrada em todos os pacientes do estudo. Conclusões: 1) não houve associação entre os perímetros ultrassonográfico e cirúrgico do nervo mediano; 2) a medida de área seccional ultrassonográfica igual ou maior do que 0,09 cm² em pacientes diagnosticados com STC foi válida para o diagnóstico em nossa casuística; 3) não houve associação entre medida ultrassonográfica e gravidade clínica da doença em nossa casuística |